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“Eu não queria fazer isso, mas ele reagiu”, diz ladrão que matou militar

13 junho 2018 - 10h43Campo Grande News

Ao ser ouvido pela polícia Civil, o assaltante João Victor Gomes Costa, 20 anos, que matou o militar da Aeronáutica durante roubo na noite de ontem (12), na Rua Bacabá, no Bairro Coophatrabalho, em Campo Grande, não demonstrou arrependimento e disse que atirou porque a vítima reagiu. “Eu não queria fazer isso, mas ele reagiu. Estava no meio direito de atirar”. Rafael Lucas Soares, 23 anos, foi atingido no tórax e na perna esquerda.

João Victor foi preso em flagrante na casa da sogra no Bairro Aero Rancho e vai responder por roubo seguido de morte, além de porte ilegal de arma de fogo. O revólver calibre 32 usado no crime também foi apreendido.

Segundo o delegado Camilo Kettenhuber Cavalheiro, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, Rafael aguardava o ônibus no ponto em frente à sua casa. Ele seguia para a faculdade e havia acabado de avisar o professor que chegaria atrasado para fazer a prova, quando foi surpreendido pelo assaltante em uma motocicleta Fan 150, de cor vermelha, anunciando o assalto. A vítima reagiu e acabou baleada.

Ainda conforme o delegado, o tiro que atingiu a perna da vítima foi fatal, pois perfurou a artéria femural - prolongamento da veia aorta. João Victor está preso na delegacia e amanhã passará por audiência de custódia na Justiça, para definir se ficará preso esperando o andamento do inquérito.

Hoje de manhã no local do crime, uma testemunha de 35 anos, escutou de três a quatro disparos. Ele se arrumava para sair com a família. “Fui na cozinha para ver o que havia acontecido e avistei uma movimentação grande em frente da casa”, relatou. A vítima caiu ferido na calçada da residência onde vivia com a família. 

Caso - Segundo a polícia, o militar estava distraído mexendo no celular, quando foi surpreendido pelo motociclista que anunciou o assalto e tentou roubar o aparelho. Rafael, então, reagiu, lutou com o ladrão e acabou alvejado.

Após a ação, João Victor saiu correndo a pé com o capacete na cabeça e abandou a motocicleta no local do crime. O Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionados, mas a vítima não resistiu e morreu.

O primo do autor, Evandro Modenesi Oliveira, 21 anos, que usa tornozeleira eletrônica é dono da motocicleta Fan 150, de cor vermelha, usada no crime. Ele não participou da ação, mas vai responder por falsa comunicação de crime. Ele havia emprestado o veículo ao primo e após ficar sabendo da situação, mandou que sua mãe fosse até a delegacia registrar boletim de ocorrência por furto. Evandro cumpre pena por roubo e usa tornozeleira eletrônica. 

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