O tradicional desfile que elege a musa gay do carnaval de Corumbá este ano pecou na organização e cometeu gafes primárias. Uma delas foi o excesso de jurados , não sobrando lugar nas mesas para tanta gente. A lei da física é clara, “dois corpos não podem ocupar um espaço” . Mas, parece que os idealizadores do evento se esqueceram disso e outras ‘cositas mas’.
Imparcialidade vai bem
Para começar convidaram uma apresentadora que trabalha em outro veículo de comunicação (concorrente) que se ‘esqueceu’ de citar o nome do site Capital do Pantanal como patrocinador, aliás, este site que pagou pela mesa tambem divulgou matérias gratuitas (de evento pago) um mês antes até o dia da festa. Marketing gratuito. Quem trabalha de graça é relógio. Nós temos custos e alto, diga-se de passagem.
Finesse
Para entornar o caldo de vez, a jurada, belíssima primeira dama da Câmara de Corumbá, foi esquecida na hora de anunciar o nome da mesa julgadora, aliás, que mais parecia a torcida do flamengo. Tinha mais jurados que convidados. A jovem senhora, não se fez de rogada, “ se não fui chamada , logo, não sou jurada” , e deixou a mesa com toda classe e elegância da grande dama que é.
O remendo é pior que o soneto
Tentaram remediar a situação chamando tempo depois, entretanto, mulher de opinião forte não voltou ao lugar improvisado, porque ela também não coube na mesa. Mas, o pior de tudo foi a resposta do organizador diante de tantas gafes, “vamos resolver sem bafão” . Eu pergunto: E quem estava fazendo ‘bafão’? Diante de tanta ‘delicadeza’ esta jornalista que também foi preterida seguiu o exemplo da colega de infância e abandonou o posto de jurada. Que não fez falta nenhuma porque se não me falha a memoria, foram seis candidatas e uns 30 jurados, dai para mais.
Diga com quem andas...
E para encerrar, recomendo, na minha humilde opinião, aos organizadores de eventos noturnos, cumprirem horário marcado no convite. 22h não é 1h da madrugada. E como se tratava de uma quinta-feira, muita gente teve eu levantar às 7h da manhã na sexta-feira. Nem todos são funcionários públicos.
Justificativa
O texto foi só para esclarecer o motivo do ‘buxixo’ sem constranger ninguém, afinal, educação não nos falta. No envelope das notas esta jornalista expos o motivo de deixar a mesa. Quando a gente assina um evento é o nome que dá credibilidade, por isso é necessário uma boa dose de responsabilidade e 'semancol'. Obrigada! De nada!