COLUNASeguindo esse raciocínio, a política é construída e praticada sobre paradigmas, ora benéficos, mas, por muitas vezes maléficos. No caso de Corumbá, ao longo de décadas, fora praticada uma política assentada em: placebos, factoides, clientelismos e relações de trocas. Tal vivência construiu e alimentou vícios e o surgimento de viciados.
Como em um tratamento para reabilitar dependentes químicos, Corumbá, passa por um profundo processo de desintoxicação política, assentada em práticas não mais alicerçadas em paradigmas viciosos. Esse reabilitar é doloroso para muitos, gera descontentamentos, pois os alucinógenos introduzidos e aceitos pelos mesmos, os quais os transformaram em dependentes, pior de tudo em cegos, está sendo retirado.
Hoje, os dependentes dos velhos paradigmas, vivem a fase da “abstinência”, pois o objeto do vício, a troca de favores, os salários incompatíveis, as doações para festas, os shows, o sempre sim, o cala boca; não fazem parte da vivência política atual. Esse romper dói.... e dói muito... para aqueles que de forma direta e ou indireta se beneficiaram das velhas práticas.
Apesar de traumático, esse tratamento, começa a surtir efeito, pois a LUZ começa a ser vista por muitos. A Luz da verdade, da consciência, do fazer justiça e principalmente da política limpa e livre de escândalos e operações.
O tratamento não está no fim, porém é necessário continuar, pois só assim retomaremos o controle de nossa própria história, livre de vilões, cegos e zumbis. Para tanto, precisamos desse médico, que tem coragem para romper paradigmas viciosos, coragem para trabalhar, coragem de consertar o que fora mal feito, coragem de fazer o novo, e acima de tudo o correto.
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