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COLUNA

Entrelinhas

Sylma Lima

Efeito Bumerang

17 fevereiro 2018 - 14h37

Estive pensando numa conversa que tive com uma amiga, destas que a gente gosta pelo simples fato de gostar, sem mais predicativos. Ela (a amiga) me dizia : “ Conheço sua luta, sua trajetória desde menina e por isso te admiro. Escreva uma artigo sobre a lei do retorno, pela sua própria experiência de vida” . Essa conversa não foi hoje, mas para escrever é preciso estar com o espírito leve, a alma em paz, e contar com  pelo menos 1% de inspiração.

Olhei para meus filhos que são a melhor parte do que construí e vi que Deus foi generoso comigo, Tenho tanto a agradecer, muito mais que pedir. E fazendo uma breve retrospectiva destes últimos 30 anos que me tornei jornalista, compreendi o quanto tive que desprender, doar, compartilhar e aceitar para viver uma vida digna deixando como exemplo, o trabalho, a honestidade e dedicação.

Jabel Jaiz (Ponto mais alto dos Emirados Árabes) Foto: Leandro Oliveira

Aprendi, desde menina, que nossa vida é uma sucessão de acontecimentos, encontros e desencontros inexplicáveis. Descobri que nada acontece por acaso e que coincidências não existem. O tempo se encarrega de revelar as coisas ruins e as boas. E a experiência nos ensina a separar o joio do trigo. Apesar de muitas vezes acharmos o destino cruel e irracional.

Aprendi a lição mais importante de todas: Que o amor vence barreiras e o trabalho nos faz dignos. Entretanto, para conseguir alcançar a ponta deste ‘iceberg’ chamado conhecimento, sofri todo tipo de humilhação. Quantas vezes sorri com vontade de chorar. Quantas vezes , na madrugada, me pus de joelhos pedindo proteção divina, “ Senhor me ajuda, és tudo que tenho” ...Quantas vezes deixei de comer para dar aos meus filhos...Quantas lagrimas derramei no silencio do meu quarto...Quantas vezes fingi que estava tudo bem, quando meu mundo desmoronava...É Deus , me  testaste de todas as maneiras, mas me ensinou a ser gente. Me ensinou que é dando que se recebe e o que temos, aqui deixaremos.

Nestas minhas andanças vi rico ficar pobre...Pobre ficar rico...Vi  órfãos e viúvas...E vi o que o coração não aceita, mãe enterrando o próprio filho. Somos pequenos demais...

Lembro-me agora de um capítulo da sagrada escritura, em Gálatas, capítulo 6, verso 7: Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.  Essa passagem significa que, “ colhemos o que plantamos” . Não estou discorrendo sobre a  lei de Newton, de causa e reação, ou consequência, mas do que diz., “ O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.” 2 Coríntios 9.6

Acredito tanto nestas palavras, quanto a historia ao dividir-se em antes  e depois de Cristo. A vida, tem se mostrado muito mais rápida, e o universo tem julgado e punido com mais rigor aqueles que transgridem a lei de Deus, Diz Romanos:8:20, “ tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus”. Não é preciso ser cientista, tão pouco filósofo para entender que tudo que desejares ao seu irmão, receberás em dobro. E hoje, em meio a tanta aprendizagem, tanto a melhorar, tanto a recordar, deixo-lhes a seguinte reflexão: Somos pequenos demais diante da vida , para achar que amanhã estaremos no mesmo lugar.

E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, [...]  sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança; [...] quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas.” Colossenses 3.23-25

 

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