Diagnosticada com litíase renal, Marli Gonçalves de Souza, de 60 anos, moradora da região do Taquaral, em Corumbá, mesmo após decisão judicial que garante a cirurgia considerada urgente, aguarda há quatro anos pelo procedimento. A paciente precisa realizar uma ureterorrenolitotripsia flexível bilateral, cirurgia que ainda não foi viabilizada pela rede pública de saúde.
Dona Marli sofre com fortes dores, cólicas, náuseas, vômitos, perda de peso e já foi internada diversas vezes. Em março de 2024, ela voltou a ser hospitalizada em Corumbá com quadro de infecção urinária e pedras nos rins. A indicação médica para cirurgia de urgência foi novamente reforçada, mas sem recursos financeiros, ela segue sem atendimento.
A decisão judicial favorável à cirurgia foi concedida há quatro anos, mas o procedimento segue sem previsão de liberação. Para tentar ajudar, familiares e amigos organizaram um Bingo Solidário no último fim de semana, arrecadando cerca de R$ 9.940. O valor, no entanto, é insuficiente: a cirurgia custa aproximadamente R$ 30 mil.
“É muito difícil viver com dor constante. Preciso da cirurgia para voltar a ter qualidade de vida. Ganhei na Justiça, mas ainda não consegui realizar o procedimento”, lamenta Marli.
Receba as notícias no seu Whatsapp. Clique aqui para seguir o Canal do Capital do Pantanal.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Santa Casa inaugura nova recepção e reabre entrada original do hospital

Retrospectiva 2025: Triagem neonatal avançou em MS com teste do pezinho ampliado

Coleta de sangue será realizada em Corumbá neste sábado

Opas alerta que próxima temporada de gripe pode ser mais intensa

Governo lança sistema que permite autoexclusão em sites de apostas

"Vacimóveis" levam imunização a locais de difícil alcance em MS

Corumbá recebe novos kits e moderniza estrutura das salas de vacina

Médicos alertam para riscos de prescrição de testosterona para mulher

MS registra 8.384 casos confirmados de dengue



Dona Marli convive com dor constante a espera da cirurgia. (Foto: Capital do Pantanal)


