Corumbá está no centro de uma ampla reestruturação anunciada pelo Governo de Mato Grosso do Sul para a saúde pública. Durante apresentação na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (4), o governador Eduardo Riedel revelou os próximos passos do novo plano de regionalização da atenção hospitalar, que inclui a construção de uma nova maternidade e, no médio prazo, uma nova unidade hospitalar no município pantaneiro.
A saúde pública de Mato Grosso do Sul está passando por uma das maiores transformações dos últimos anos. O projeto apresentado pelo governador prevê melhorias no acesso e na qualidade dos serviços oferecidos nos 79 municípios do estado, com ampliação da rede de média e alta complexidade, aumento no número de leitos e a implementação de uma Parceria Público-Privada (PPP) para modernizar o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), em Campo Grande.
O deputado estadual Paulo Duarte, em vídeo institucional, comemorou a notícia e reforçou a importância da iniciativa para a população local. “Foi anunciado aqui, dentre outras questões da área de saúde estadual, mas para a nossa região, a construção de uma nova maternidade no hospital, que o governo fará essa obra em parceria com a Prefeitura”, afirmou. Segundo ele, o prefeito Dr. Gabriel já está definindo o terreno onde a unidade será implantada.
Ainda conforme o deputado, há um compromisso oficial do Estado para levantar um hospital regional em Corumbá. O anúncio foi feito publicamente na Assembleia e, de acordo com Duarte, a obra deve ser finalizada entre quatro e cinco anos. “A maternidade começará nos próximos meses”, garantiu, em áudio enviado ao Capital do Pantanal.
A proposta faz parte de um plano maior de regionalização da saúde, que contempla outras macrorregiões como Dourados, Três Lagoas e Ponta Porã. A expectativa é expandir a capacidade de atendimento em todo o estado, fortalecendo o sistema público com foco nas regiões mais distantes da capital.
Um dos principais eixos da proposta é a PPP do HRMS, que prevê a ampliação de 362 para 577 leitos e um salto no número de internações mensais, de 1.400 para 2.700. A projeção do governo também aponta uma redução de até 35% no custo por internação. Todos os serviços não assistenciais, como lavanderia, limpeza, recepção e manutenção, ficarão sob responsabilidade da empresa privada, enquanto o atendimento médico seguirá sendo 100% gratuito e feito pelo SUS.
Segundo o governador Eduardo Riedel, o novo modelo foi elaborado com base em estudos técnicos. “Estamos há dois anos mergulhados com todos os indicadores desse processo para nos dar subsídio, para poder construí-lo. A gente acredita que esse conhecimento deu o embasamento para o projeto”, afirmou durante a apresentação.
*Com informações da Agência de Notícias do Governo de MS.
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