Autoridades bolivianas visitam o presídio de Corumbá para conhecer práticas de gestão e reforçar a cooperação no combate ao crime na fronteira. (Foto: Agepen)O presídio de Corumbá recebeu, ontem (10), a visita de autoridades da Bolívia que atuam na área de segurança pública. A ação buscou fortalecer a cooperação entre os dois países, principalmente no combate ao crime na região de fronteira e na troca de experiências sobre a gestão das unidades prisionais.
Liderada pelo coronel Cristian García Peñaranda, da Polícia Boliviana, a comitiva percorreu as instalações da unidade. O coronel destacou que a atuação dos policiais penais e a organização da unidade demonstram um sistema eficaz, que garante a segurança e respeita os direitos das pessoas privadas de liberdade.
Durante a visita, os representantes bolivianos acompanharam o funcionamento do presídio, que inclui a divisão dos presos conforme o tipo de crime e o estágio do processo. Também foram apresentados os serviços de saúde e apoio psicológico oferecidos aos internos. A equipe da unidade conta com médicos, enfermeiros, dentista, psicóloga e assistente social. Além disso, são promovidas atividades como oficinas, cursos e produção de artesanato, que ajudam os detentos a reduzir suas penas, conforme previsto pela Lei de Execução Penal.
O diretor do presídio, Ricardo Solis Baracat, destacou a importância da visita para a integração entre os dois países. “A integração com as forças bolivianas é essencial para o enfrentamento do crime na faixa de fronteira. Além disso, é uma oportunidade de mostrar como o respeito à legalidade e a busca pela ressocialização orientam nosso trabalho diário”, afirmou.
A comitiva boliviana também foi formada pelo major Rolando Rodríguez, pelo capitão Carlos de La Quintana, e pelos capitães Luis Armando Poma e Enrique Segovia, todos atuantes no município de Puerto Suárez, cidade boliviana vizinha a Corumbá.
A iniciativa reforça os laços entre Brasil e Bolívia e contribui para melhorar a segurança na região de fronteira por meio da cooperação entre os sistemas de segurança e administração prisional.*Com informaçoes da Agepen.
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