A Polícia Civil fechou nesta sexta-feira (10) uma fábrica clandestina que vendia bebidas adulteradas com metanol a outros estabelecimentos comerciais. O lugar funcionava em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, e foi um dos alvos de operação deflagrada nesta manhã.

Em nota, a Polícia Civil afirma que chegou a esta fábrica após investigar a morte da primeira vítima por intoxicação de bebida adulterada. A morte desta pessoa, um homem, aconteceu no dia 16 de setembro, quatro dias após ter passado mal. As autoridades identificaram o bar onde a bebida foi consumida e houve a apreensão de nove garrafas. A perícia identificou metanol em oito delas. O dono do bar confessou que comprou as bebidas de uma distribuidora clandestina, a mesma que foi fechada nesta sexta.
Segundo a polícia, a distribuidora não autorizada, usava etanol de posto de combustível para adulterar as bebidas. Esta substância contém metanol.
A operação também foi a endereços em São Caetano do Sul e em São Paulo. Oito suspeitos foram encaminhados para a delegacia para prestar esclarecimentos.
Até o momento, morreram cinco pessoas no estado de São Paulo vítimas de intoxicação por bebida contaminada com metanol. Há ainda vinte casos confirmados de intoxicação pela substância.
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Fábrica clandestina funcionava em São Bernardo do Campo, a região metropolitana de São Paulo. (Foto: UFPR/Divulgação)


