Casal é preso na Bahia por golpes bancários no Mato Grosso do Sul
2 DEZ 2025 • POR Gesiane S. Lourenço • 11h44Nesta terça-feira (2), A.F.S (33), T.N.B. (28) e L.V.B.A. (25), foram presos temporariamente, em Salvador (BA), acusados de integrarem grupo criminoso que atuava com golpes financeiros em diversos estados do país, incluindo Mato Grosso do Sul. O mandado de prisão temporária foi cumprido por policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS), com apoio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), da Polícia Civil da Bahia, no âmbito da “Operação Fake Bill”.
A operação decorre de investigação do Garras, visando apurar a prática de crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de capitais. Em janeiro de 2025, após notícia de crime envolvendo boleto bancário falsificado, que causou prejuízo de milhares de reais a uma vítima, o Garras, em apurações, identificou uma associação criminosa, sediada na Bahia, responsável pela prática de inúmeras fraudes envolvendo boletos bancários falsos encaminhados por meios virtuais.
Durante as investigações, foi possível verificar que o grupo criminoso tinha seu núcleo principal no Estado da Bahia, apesar de praticar esta modalidade delito em diversos Estados da Federação.
Além disto, constatou-se que a associação criminosa se valia de vasta gama de informações de terceiros, necessária para a prática das fraudes, bem como realizava a conversão dos valores obtidos com os ilícitos em criptomoedas, com o intuito de dificultar sua recuperação e dificultar as investigações.
Diante das informações obtidas, o Garras representou judicialmente por mandados de busca domiciliar e prisão temporária, que foram deferidas pelo Poder Judiciário.
Com isso, na data de hoje, o Garras deflagrou a “Operação Fake Bill”, contando com o apoio do DEIC/ PC/BA, onde foram cumpridos três mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão domiciliar, todos na capital baiana.
Durante as buscas foram apreendidos diversos aparelhos celulares, computadores, notebooks, todos compatíveis com os utilizados para a prática dos crimes investigados. *Com informações da PCMS
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