Política

Justiça Eleitoral marca o julgamento de Iunes por compra de votos em 2020

Além do ex-prefeito, a ex-secretária de saúde, Mariluce Gonçalves, e o ex-comissionado, Marconi de Souza também serão julgados

13 JUN 2025 • POR Gesiane S. Lourenço • 10h29
Iunes será julgado junto com a ex-secretária de saúde, Mariluce Gonçalves, e o ex-comissionado, Marconi de Souza, em 23 de junho. - Foto: Arquivo/PMC

O julgamento da denúncia de compra de voto contra o ex-prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, o ex-servidor comissionado Marconi de Souza Junior, e a ex-secretária-adjunta de Saúde, Mariluce Gonçalves Leão, acontecerá no dia 23 de junho, às 13h30. Na data, a Justiça Eleitoral irá analisar as provas da acusação de que o ex-chefe do executivo corumbaense comandava um esquema criminoso de compras de votos para conseguir sua reeleição em 2020.

Na época, Marconi de Souza, foi flagrado com dinheiro em espécie, material de campanha e listas comprometedoras. Ele teria inclusive tentado destruir seu celular durante sua condução, na tentativa de eliminar possíveis provas, porém, de acordo com a acusação, a quebra do sigilo telefônico teria revelado indícios de uma organização criminosa onde servidores públicos e políticos atuavam, cometendo crimes eleitorais para reeleger Iunes.

No esquema, Marconi e Mariluce seriam os gerentes, quem recebiam as demandas por cestas básicas, dinheiro, remédios, antecipação de exames e até de procedimentos médicos. Marcelo Iunes foi denunciado pela Procuradoria Regional Eleitoral por pelo menos 31 vezes pelos crimes de corrupção eleitoral e falsidade ideológica.

Nesse último crime citado, a acusação afirma que Iunes omitiu o verdadeiro número de cabos eleitorais contratados para trabalhar em sua campanha de 2020. Para não ultrapassar o teto de gastos permitido pela Justiça Eleitoral, ele teria informado um número inferior de contratações em sua comprovação de contas. Esse processo terminou sendo desmembrado e segue em investigação. 

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