Obras de contenção são cobradas para evitar deslizamento em encostas no Cristo Redentor
28 MAI 2025 • POR Gesiane S. Lourenço • 10h32A realização de obras emergenciais de contenção e estabilização de encosta é o que pleiteia a vereadora Hanna Ellen Santana que, durante sessão do Poder Legislativo, apresentou requerimento em regime de urgência, solicitando ações necessárias visando evitar um desastre na região.
O pedido da vereadora foi direto ao secretário Marcelo Rodrigues Antunes, de Infraestrutura e Serviços Públicos. Disse que as obras devem ocorrer na Rua Paraná entre as ruas Tenente Melquiades de Jesus e Ladário, no Bairro Cristo Redentor.
Hanna lembra que a Rua Paraná é uma via de circulação essencial no bairro. Foto: Divulgação “Já existe, inclusive, uma placa de sinalização implantada no local alertando para o risco de deslizamento da encosta, o que evidencia o reconhecimento, por parte dos órgãos competentes, da situação de perigo. O cenário atual apresenta uma iminente ameaça de colapso da morraria, o que, caso venha ocorrer, acarretará interdição total da via pública, comprometendo o trânsito de pedestres, veículos e demais usuários da Rua Paraná”, observou.
Hanna lembra que a Rua Paraná é uma via de circulação essencial para a comunidade do Cristo Redentor, servindo como acesso fundamental a serviços públicos, transporte, comércio e demais atividades cotidianas. “A ausência de intervenção imediata poderá gerar não apenas prejuízos materiais, mas também colocar vidas em risco”, acrescentou.
Diante da gravidade da situação, a vereadora pediu a execução de obras de contenção definitiva, utilizando-se de técnicas de engenharia adequadas como implantação de muro de arrimo em concreto armado, dimensionado conforme normas técnicas vigentes; execução de drenagem superficial e profunda, com instalação de canaletas, drenos horizontais e verticais, a fim de garantir o escoamento adequado das águas pluviais e reduzir a pressão hidrostática sobre o talude.
Sugeriu ainda revestimento da encosta com geomanta, solo grampeado ou concreto projetado, de acordo com a análise geotécnica do local; além da estabilização do talude com contenção vegetal ou engenharia verde, como técnica complementar, visando controle da erosão superficial.
Hanna ainda cobrou a realização, com a maior brevidade possível, de vistoria técnica in loco, seguido do projeto e execução das obras de contenção e estabilização da encosta, evitando, assim, a materialização do risco, protegendo a integridade física da população e garantindo a trafegabilidade da via pública.
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