Corumbá planeja melhorias para desafogar o transporte de cargas na fronteira
22 MAI 2025 • POR Gesiane S. Lourenço • 08h24A fronteira entre Corumbá e a Bolívia é porta de entrada para diversas mercadorias que abastecem o comércio brasileiro e boliviano. Devido ao fluxo intenso de veículos de carga, é comum o tráfego na região sofrer longos congestionamentos, que além de gerar atraso no abastecimento dos países, também atrapalham a travessia dos veículos de passeio, afinal, a entrada e saída na fronteira ocorre pela mesma região.
Nesta semana, o prefeito de Corumbá, Gabriel Oliveira, e o vereador do município, Elinho, se reuniram com o Sindicato dos Transportes e o Superintendente do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Mato Grosso do Sul, Euro Nunes, para analisar a atual situação do tráfego viário na região de fronteira. O grupo visitou o posto da Receita Federal de Corumbá, na fronteira com a Bolívia, para buscar soluções que contribuam com a mobilidade urbana, de maneira a desafogar o trânsito.
Encontro foi destaca por Dr. Gabriel em suas redes sociais. Foto: Reprodução Dr. Gabriel registrou a reunião em sua rede social como uma demanda de prioridade para sua administração. "Seguimos firmes, com diálogo, responsabilidade e parceria, buscando transformar desafios em avanços concretos para nossa cidade", disse ele.
As propostas discutidas no encontro ainda não foram divulgadas, porém, recentemente, o deputado estadual, Paulo Duarte, parceiro político do prefeito Dr. Gabriel, apresentou solicitação ao DNIT, pedindo por medidas urgentes na Rodovia Ramon Gomes e na ponte da divisa Brasil/Bolívia.
Em seu pedido, Paulo Duarte especificou a necessidade de duplicar aproximadamente 1.800 metros da Rodovia Ramon Gomes, no trecho entre a rotatória até a fronteia com o país vizinho (Posto Esdras/RFB). Nessa intervenção, Paulo Duarte pede, ainda, a inclusão de uma faixa secundária para caminhões que aguardam para atravessar a fronteira.
Paulo Duarte apresentou dados levantados nos últimos cinco anos pela AGESA, empresa permissionária para prestação de serviços públicos na área aduaneira, de estadia de veículos, movimentação e armazenagem de mercadorias, para comprovar que a região é imprescindível para o comércio de Corumbá e Mato Grosso do Sul.
“A média de cargas transportadas pela fronteira Brasil/Bolívia é superior a 1,19 bilhão de quilos, resultando em um valor aproximado de mercadoria maior que 1,8 bilhão de dólares e uma movimentação de 50.462 veículos carregados com mercadorias, insumos e outros bens”, enumera do deputado.
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