Câmeras no Pantanal vão monitorar animais e fiscalizar crimes ambientais
29 ABR 2025 • POR Gesiane S. Lourenço • 08h46Após o caso de ataque de onça-pintada, que ocasionou na morte do caseiro Jorge Ávalo, de 62 anos, ocorrido no dia 21 de abril, na região do Touro Morto, no Pantanal de Aquidauana, a Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul (PMA), em parceria com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), estão intensificando as ações de proteção à fauna silvestre, com ênfase na região do incidente.
Como parte das medidas de conservação, a partir desta semana, serão instaladas câmeras trap (armadilhas fotográficas) em pontos estratégicos do Pantanal. O monitoramento faz parte da iniciativa do governo do Estado em uma série de ações que visam ampliar a segurança de pessoas que moram em pesqueiros e turistas, prevenindo incidentes envolvendo animais silvestres, além de subsidiar estudos científicos sobre comportamento, distribuição e população das espécies locais.
Os dados obtidos também reforçarão as atividades de fiscalização ambiental e o combate a crimes principalmente voltado a fauna silvestre como a caça e a Ceva, práticas proibidas pela Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais).
A Polícia Militar Ambiental orienta, que para evitar acidentes, as pessoas devem manter distância dos animais silvestres — eles não são animais de estimação. Em hipótese alguma alimente os animais silvestres, além de ser crime ambiental, conforme prevê a legislação, essa prática pode causar impactos negativos ao comportamento dos animais e ao equilíbrio ecológico.
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