Cultura

Abrindo último dia de desfiles, Vila Mamona traz superstições e mistério para a Avenida

Escola que trabalha do azar à bruxaria abre terça-feira de Carnaval

4 MAR 2025 • POR Eloize Caceres • 20h27
Vila atraí todos os olhares para sua comissão de frente que faz ritual - Renê Marcio Carneiro

Com o enredo: “13 e seus mistérios, sorte ou azar o que será? Façam suas apostas”, a Vila Mamona se inspira no clássico enredo de 2004, "samba do gato preto" para desvendar os mistérios em torno do número 13. De gato preto à misticismos culturais, a escola dribla o azar e leva a avenida um espetáculo de folia.

Com atraso em sua entrada, a escola que abre o último dia de desfiles traz em sua comissão de frente o ritual de amaldiçoar, onde bruxas mandingueiras vestidas de preto e verde, remetem aos telespectadores maldição carnavalesca.

Com lua minguante no céu, o primeiro setor ganha vida através dos mistérios do ocultismo, convite para o público explorar o desconhecido. O casal de mestre-sala e porta-bandeira, fantasiados de Deus Tique, que na mitologia grega é conhecida como deusa da sorte, é fortemente embalada através da dança do casal.

A primeira ala da escola é sobre a sexta-feira 13, o dia que desafia a sorte, e vai até o vislumbre de cores em preto, roxo e verde. As baianas inspiram-se nas bruxas, trazendo o primeiro abre-alas, que aborda a arte de revelar o invisível, mostrando ao público uma casa de bruxa onde se associa à contos místicos. A Vila aposta na magia, no mistério e no suspense.

Já finalizando na passarela, de Santo Antônio à Heróis da Guerra do Paraguai, mamonenses entregam na Avenida símbolos da cultura do suspense através da sociedade, a escola cativa arquibancadas e muda até a cor do céu, transformando o cenário do público à uma névoa lilás mística.

Ficha Técnica : 

Nome: Gres Unidos da Vila Mamona
Fundação: 08/08/1981
Cores: Vermelho, verde e branco
Símbolo: “Águia” pousando sobre duas mãos entrelaçadas
Samba-enredo: “13 e seus mistérios, sorte ou azar o que será? Façam suas apostas.” 
Presidente: Sônia Ramona da Silva Carvalho Monteiro
Vice-presidente: João Luiz Freitas Ribeiro
Secretário: Luiz Paulo 
Diretor Geral de Carnaval: Sérgio Henrique
Diretor de Harmonia: Onofre Miguel Ribeiro
Carnavalesco: Edilson Oliveira
Diretor de barracão: Joelton Ibrahin
Enredistas: Dilson Esquer, Sérgio Henrique
Coreógrafo: Sérgio Henrique
Mestre-sala: Carlinhos Jóia
Porta-bandeira: Thayriliane
Mestre de bateria: Devair Medeiros
Contramestre: Anderson Pink, Zé Ribeiro, José Ricardo
Rainha de bateria: Daiane Lara
Madrinha de bateria: Cintia Lara
Coreógrafo da Ala das baianas: Jô Diuary Rondon
Intérprete Oficial: Denilson
Auxiliares: Zé Octávio, Luizinho, Danielle, Jhonatas
Cavaquinhos: Murilo Oliveira, Dinarte
Violão: Sebão
Costureiro: Marina, Dona Maria
Confecção: Ateliê Orun Ayê by Edilson de Oliveira
Equipe de barracão: Luana, Murilo, Derick, Felipe
Compositores de samba enredo: Jothabe, Jojoca
Diretores: 50
Alas: 18
Alegorias: 04 
Tripé: 01
Bateria: 80 ritmistas
Componentes: 700

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