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Corumbá vai participar de pesquisa nacional sobre nutrição infantil

4 FEV 2025 • POR Redação do Capital do Pantanal • 12h03
Pesquisadores vão visitar famílias, com crianças de até 6 anos, nos bairros Jardim dos Estados e Nova Corumbá. - Foto: Arquivo/PMC

Mais de 500 famílias com crianças de até 6 anos já receberam a visita de entrevistadores do Estudo Nacional de Alimentação e  Nutrição Infantil (ENANI-2024) em Mato Grosso do Sul. A pesquisa do Ministério da Saúde, que percorrerá 15 mil domicílios em todo o país, ainda visitará mais 100 famílias com filhos nessa faixa etária nos municípios de Campo Grande e Corumbá. Dourados e Ponta Porã já concluíram a coleta de dados.

Na Capital, os bairros visitados serão: Guanandi, Cruzeiro, Coronel Antonino, Nasser, Santo Antônio, Pioneiros, Aero Rancho, Parati, Vilas Boas e Carlota. Já em Corumbá, os bairros Jardim dos Estados e Nova Corumbá serão os alvos da pesquisa que tem por objetivo conhecer a situação alimentar e nutricional das crianças e suas mães e gerar evidências científicas atualizadas para apoiar ações de cuidado à saúde.

Durante as visitas domiciliares, os entrevistadores do ENANI-2024 - identificados com camiseta e crachá - vão realizar três atividades:

“Os resultados do ENANI-2024 vão apoiar o redirecionamento de políticas públicas do Ministério da Saúde. A primeira edição do estudo, realizada em 2019, mostrou que 10% das crianças brasileiras apresentavam anemia (deficiência de ferro). A partir desse resultado, o Ministério da Saúde reformulou o Programa Nacional de Suplementação de Ferro  para atender a essa necessidade”, conta o coordenador nacional do ENANI-2024, Gilberto Kac, que é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição responsável pela condução da pesquisa em todo o país.

O ENANI-2019 também mostrou que, naquela época, metade das famílias brasileiras com crianças na faixa etária do estudo vivia em insegurança alimentar. A primeira edição da pesquisa revelou, ainda, que 80% das crianças brasileiras menores de cinco anos já consumiam alimentos ultraprocessados e que 10% dos pequenos - e metade de suas mães - estavam acima do peso. “Agora, vamos atualizar e aprofundar esse quadro”, conclui Kac. *Com informações In Media Comunicação Integrada

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