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Neguinho da Beija-Flor encanta a plateia no segundo dia do Festival América do Sul

11 NOV 2023 • POR Assessoria, FAS 2023 • 11h25
Neguinho é velho conhecido dos fãs corumbaenses quinta vez que se apresenta no Festival. - Foto: Divulgação/FAS 2023

“Olha a Beija-Flor aí, gente”. Com seu famoso refrão, o compositor e cantor Neguinho da Beija-Flor subiu no palco da Integração, em Corumbá, na sexta-feira (10), segundo dia de shows do FAS 2023 (Festival América do Sul). O artista entrou cantando o sucesso que leva o nome da sua escola e também seu apelido, a carioca Beija-Flor de Nilópolis.

Neguinho é velho conhecido dos fãs corumbaenses – quinta vez que se apresenta no Festival – o cantor já emendou a música “Sorriso Negro”. E o público acompanhou disciplinadamente a letra. Inédita, o bom astral da “Vovó Filé” fez a melhor idade levantar das cadeiras e dançar da divertida canção, que diz que a cinquentona Filé provoca inveja nas meninhas. Uma senhora na frente do palco delirava de tanta alegria, dançando sozinha.

A regravação de “Deixa eu te amar”, de autoria de Agepê, também fez jovens, senhoras e senhores cantar junto com Neguinho. O show foi tomando as pessoas de emoção com famosa canção de Benito de Paula, “Retalhos de Cetim”.

Neguinho empolgou o público, que cantou e dançou durante todo o show. Foto: FAS 2023

E aí chegou o momento de reviver os grandes sambas enredos todos de os tempos das escolas das décadas de 1980 e 1990. O samba-enredo “É Hoje”, da União da Ilha, com o refrão “Diga, espelho meu
se há na avenida alguém mais feliz que eu”, abriu pout pourri carnavalesco. “Explode Coração”, que deu o título à escola de samba Salgueiro, em 1993, fez o público delirar. O puxador de samba estava em casa.

O público tomou um porre de felicidade com “Festa Profana, samba enredo de 1989, da União da Ilha. E se “sonhar não custa nada”, Neguinho trouxe a música da Mocidade Independente de Padre Miguel.

O compositor não esquece os amigos e chamou ao palco Braguinha, que saiu do Rio de Janeiro há 8 anos para morar em Corumbá. Juntos cantaram “Não Deixe O Samba Morrer”, da cantora Alcione. Um dos momentos mais marcantes foi a entrada das passistas Carol Castelo, Isadora, Dalia Araujo, e o mestre sala Juruna e a porta-bandeira Mari, representando a Liga das Escolas de Samba de Corumbá.

Passistas da cidade subiram ao palco. Foto: Divulgação/FAS 2032

O público, que já estava bem empolgado, também teve a oportunidade de cantar o samba-enredo de 2024, da Beija-Flor: “Um Delírio de Carnaval na Maceió de Ras Gonguila”.

As músicas “Fogo e Paixão”, de Wando; Mulher Mulher”, “País Tropical”, de Jorge Ben Jor e “Whisky a Go-Go”, do Roupa Nova fizeram parte de outro maravilhoso pout pourri. 

Já passava da meia-noite quando “Trem das Onze” encerrou a encantadora apresentação de Neguinho da Beija-Flor, um artista querido, prata da casa de Corumbá e do Festival América do Sul.

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