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Hidrovia Paraguai Paraná é tema em série de debates do IDESF

12 AGO 2022 • POR Redação • 08h58
Participou do debate, José Renato Ribas Fialho, Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários da Antaq. - Divulgação

As vantagens competitivas, a infraestrutura existente e necessária, as condições de navegabilidade e o que a Hidrovia Paraguai – Paraná representa e pode representar em termos econômicos e logísticos é tema do terceiro episódio da série “Debates para o Brasil do futuro”, do IDESF (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras).  

José Renato Ribas Fialho, Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários da Antaq e Diretor Superintendente Substituto da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), falou sobre temas como a importância da hidrovia para a Argentina exportar granéis agrícolas e também contextualizou a participação de outros países. “O Uruguai é um perfil um pouco diferente, atua muito mais como um prestador de serviços. Parte da carga que vem do Paraguai e da Bolívia, desce por comboios de barcaças e ao chegar no Estuário do Prata, utilizam portos tanto na Argentina quanto no Uruguai para fazer o transbordo, passando de uma embarcação fluvial para uma embarcação marítima e, assim, alcançando o comércio mundial”. 

No caso do Brasil, praticamente todo o transporte realizado é relacionado a minério de ferro. José Renato também destacou a necessidade de mais ferrovias e/ou rodovias que cheguem até a Hidrovia para o escoamento de grãos no estado do Mato Grosso do Sul e também falou sobre questões ambientais que devem ser levadas em conta em estudos atuais e futuros para a minimização dos impactos, além da securitização da Hidrovia. 
 
Números da Hidrovia: 
 
Em 2021, foram 3 mil toneladas de carga transportada na Hidrovia. Deste total, 90% foi para a exportação de minério de ferro. Em 2014, houve o recorde nos últimos 11 anos de movimentação: 6,3 milhões de toneladas (mais de 90% de minério de ferro). Com a infraestrutura atual, poderiam ser transportadas 40 milhões de toneladas. Assista a entrevista no link.