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Vendas no varejo de MS sofre queda após 4 meses de alta no ano

10 AGO 2022 • POR Gesiane Sousa • 09h57
O volume de vendas do comércio varejista sul-mato-grossense recuou 0,8% na passagem de maio para junho. - Mariana Conte

O IBGE divulgou, nesta quarta-feira (10), a Pesquisa Mensal de Comércio referente ao mês de junho de 2022. O estudo produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. 

O volume de vendas do comércio varejista sul-mato-grossense recuou 0,8% na passagem de maio para junho, primeira queda após quatro meses de altas consecutivas. Na série sem ajuste sazonal, frente a junho de 2021, o comércio varejista cresceu 9,5%, oitava alta consecutiva. No ano de 2022, o comércio varejista acumula crescimento de 7,0%, enquanto a variação acumulada nos últimos doze meses o resultado foi de 5,6%. 

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas teve alta de 1,2% se comparado a maio de 2022, e avançou 6,5% em relação a junho do ano anterior. No ano, o acumulado foi de 6,8% e nos últimos 12 meses alta de 7,8%. 

No Brasil 

No Brasil, sete das oito atividades recuaram, na série com ajuste sazonal.  

A queda de 1,4% no volume de vendas do varejo, em junho de 2022, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por sete das oito atividades: Tecidos, vestuário e calçados (-5,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%), Combustíveis e lubrificantes (-1,1%), Móveis e eletrodomésticos (-0,7%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%). 

Por outro lado, entre maio e junho de 2022, o setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria mostrou crescimento (1,3%). 

No comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças registrou queda de (7,1%) e Material de construção -11,4%. 

 

* Informações do IBGE