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Depois de cancelar o Carnaval, Trad diz que Capital também não terá festa de Réveillon

30 NOV 2021 • POR Campo Grande News • 10h43
Segundo Marquinhos, essas festas têm hora para começar, mas não tem para acabar e apresentam grandes riscos diante da nova variante ômicron. - Divulgação

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), voltou a reforçar que a prefeitura não irá promover festas de réveillon em 2021. De acordo com chefe do Poder Executivo, assim como o Carnaval, a festa de ano novo pode gerar aglomeração e disseminar a covid-19 no município.  

Ainda conforme o prefeito, a nova variante da doença é a maior preocupação das autoridades sanitárias do município. A fala do prefeito ocorreu durante evento organizado para divulgar as estratégias de combate à pandemia.  

Na última sexta-feira (27), no mesmo dia que a OMS (Organização Mundial de Saúde) manifestou preocupação com a variante ômicron do coronavírus, a prefeitura da Capital decidiu vetar os eventos públicos de Carnaval e a festa de réveillon também não será realizada.   

Segundo o prefeito, “esses eventos podem ter hora para começar, porém não para acabar”. “Essas comemorações podem ter início às 21h, mas podem se estender ao longo da madrugada do dia seguinte. Nesses locais as pessoas bebem, podem trocar copos, e acabam ficando menos restritivas em relação ao distanciamento social. Portanto, hoje seria incoerente não promover o Carnaval, mas realizarmos o Réveillon”, explicou Marquinhos.   

Em relação às estratégias, o prefeito adiantou que a reunião com a equipe da prefeitura responsável pelo combate à pandemia, está reunida para como serão os próximos decretos, que tem o objetivo coibir aglomerações públicas e particulares.   

“Estamos justamente hoje discutindo a melhor forma de nos precavermos para as festas do final do ano. Nossa maior preocupação é saber quais os riscos que essa nova variante, que foi descoberta na África do Sul, pode trazer para Campo Grande”, disse Marquinhos.   

O prefeito ainda afirmou que vários países, e cidades pelo mundo, estão retrocedendo e voltando às restrições impostas no auge da pandemia. “Nova York, por exemplo, voltou a obrigar o uso de máscaras em alguns espaços. Contudo, para que a gente não volte a tomar medidas mais duras que machuquem parte da economia e a liberdade individual, a gente está nos prevenindo”, concluiu Marquinhos.