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Receita e Polícia Federal investigam tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro

24 NOV 2021 • POR Redação com informações da RFB • 13h41
Investigações iniciaram à partir da apreensão de grande quantia de dinheiro em espécie, realizada no Posto Esdras, na fronteira entre Corumbá e Bolívia. - Divulgação/RFB

A Receita Federal do Brasil e a Polícia Federal deflagraram nesta quarta-feira, 24 de novembro, em Campo Grand(MS) e em Goiânia (GO), a operação Urano, com o objetivo de combater organização criminosa responsável pela internalização de drogas no Brasil e posterior armazenamento, ocultação, distribuição, transporte e venda para diversas regiões do país. Os recursos provenientes do crime foram submetidos a um esquema de lavagem de dinheiro, que contou com a participação de uma rede de pessoas físicas e jurídicas.

Durante as investigações, identificou-se a existência de dois núcleos, um deles dedicado ao tráfico de drogas e outro responsável pela ocultação de bens, direitos ou valores. Além disso, foram apreendidos, no município de Naviraí (MS), 221,8 Kg de maconha, que se encontravam em um conjunto transportador diretamente vinculado à organização criminosa.

Diversas pessoas físicas e jurídicas participaram de transações bancárias incompatíveis com as informações prestadas ao fisco, sendo recorrente o recebimento de depósitos fracionados ou sem identificação dos responsáveis pelas transferências.

Estão sendo cumpridos, desde as primeiras horas da manhã de hoje, um mandado de prisão preventiva, 10 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de 31 veículos automotores, de três bens imóveis e ativos financeiros existentes nas contas bancárias e em aplicações financeiras de 12 pessoas físicas/jurídicas.

Por determinação judicial, foi decretada a interdição da atividade empresarial de seis empresas vinculadas à suposta organização criminosa. Participam das ações dois Auditores-Fiscais, quatro Analistas-Tributários da Receita Federal e 40 Policiais Federais.

A operação foi denominada Urano, devido ao fato de um dos investigados ter o mesmo nome de uma das luas do planeta citado.