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Sem resposta, passageira recorre a rede social para reclamar da Buser

25 OUT 2021 • POR Sylma Lima • 15h21
Passageira alerta para que as pessoas não usem o aplicativo. - Reprodução Rede Social

O alerta para empresas clandestinas que oferecem transporte rodoviário no trecho de Corumbá até Campo Grande é contínuo. O mais recente, partiu de uma passageira, que sem obter resposta do aplicativo Buser, escolheu usar sua Rede Social para reclamar e alertar as pessoas para que não sofram o que ela passou neste domingo (24). De acordo com a denúncia da passageira, que autorizou usar a imagem de sua rede nesta matéria, o ônibus que prestava serviço para a Buser não apareceu para buscar os mais de 40 passageiros que aguardaram até 1 hora da madrugada até desistirem.   

Passageira relatou seu sofrimento ao usar o serviço neste domingo (24). Foto: Reprodução Rede Social

No desabafo da mulher, o ônibus prestador de serviço do aplicativo Buser, deveria ter saído de Corumbá com destino a Capital às 23h30, porém sem avisar ou dar qualquer esclarecimento, o ônibus não apareceu. A passageira diz que assim como os outros, estava desesperada porque tinha compromisso de trabalho em Campo Grande e que se ela imaginasse ou soubesse que "isso estava acontecendo com frequência, jamais teria comprado a passagem”, exclamou a mulher. 

Ainda em seu relato, ela disse que a noite foi de muito cansaço, chegou a tentar usar o carro da mãe para ir dirigindo por conta própria para Campo Grande, mas percebeu que já não estava em condições de dirigir por quase 6 horas de estrada, ainda mais durante a madrugada, então preferiu retornar para casa, descansar e comprar uma nova passagem no dia seguinte. Ela adiquiriu uma passagem numa empresa regular, com autorização da Agepan para transportar pessoas, e seguiu viagem sem problemas a bordo em um ônibus da Andorinha nesta segunda-feira (25).

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) já esclareceu diversas vezes em entrevistas ao Capital do Pantanal, que as pessoas devem certificar se a empresa contratada é regulamentada ou clandestina. O diretor-presidente da Agepan, Carlos Alberto de Assis, afirma que as fiscalizações estão sendo intensificadas com novas diretrizes para evitar acidentes e situações de irresponsabilidade e descaso como a narrada nesta matéria. Em recomendação, a passageira vítima da Buser, alerta para que as pessoas evitem usar o serviço.  

No sábado (23), um acidente na BR 262, com ônibus da empresa Seriema, à serviço da Buser, também causou um grande risco aos passageiros que seguiam para Campo Grande. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista do veículo perdeu o controle da direção e colidiu na mureta da ponte sobre o rio Paraguai. Felizmente ninguém ficou ferido. 

 

* Texto alterado às 6h desta terça-feira (26) para inclusão de informações.