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Orquestra Sinfônica Brasileira faz homenagem ao Pantanal em espetáculo sobre o Centro-Oeste

2 OUT 2021 • POR Ediação por Gesiane Sousa • 09h38
As apresentações em homenagem ao Centro-Oeste são nos dias 4 e 5 de outubro, no Rio de Janeiro. - Divulgação

O projeto da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) apresenta o multiculturalismo brasileiro presente nas diversas regiões do país. A série já homenageou o Sul e o Sudeste, e neste terceiro espetáculo é a vez do Centro-Oeste, com um dos blocos dedicados ao Pantanal. As apresentações sobre a região acontecem nos dias 4 e 5 de outubro, próxima segunda e terça-feira, no Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro, com a regência do maestro Eduardo Pereira.

O ciclo estreou no início de setembro e é composto por cinco espetáculos inéditos concebidos para celebrar a cultura popular de cada região do país. As riquezas musicais dessas localidades são retratadas em arranjos sinfônicos criados especialmente para a série e interpretados pela Orquestra Sinfônica Brasileira. 

A preparação do espetáculo em homenagem ao Centro-Oeste contou com a participação de Marco Aurélio Machado de Oliveira, conselheiro do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Ele participou da concepção dos concertos que usam referências musicais dos ritmos e danças típicas como Rasqueado, Siriri, Cururu, Recortado e Moda de Viola.  Um dos blocos do concerto é dedicado totalmente ao Pantanal. “A Matogrossense”, “Chico Mineiro”, “Chalana” e “O Menino da Porteira” estão no programa que conta ainda com a participação especial da violeira Carol Carneiro.  

Professor Marco Aurélio afirma que foi uma experiência incrível poder contibuir com o trabalho da OSB. Foto: Arquivo Pessoal 

O professor Marco Aurélio vai acompanhar presencialmente as apresentações da OSB no Rio de Janeiro e a ansiedade está difícil de ser contida. “Considerando a luminosidade que é a OSB, só posso ter as mais altas expectativas em relação ao produto final e também do cuidado com a cultura brasileira”. 

Sobre a experiência de contribuir com um trabalho da OSB, o conselheiro do Moinho afirma que foi incrível. “Sem dúvida alguma, ter contato com a forma que eles trabalham fez com que meu olhar sobre o Moinho fosse muito aprimorado. É uma experiência incrível de conhecer como eles produzem, como trabalham, elaboram o conceito sobre as coisas”, garante. 

Sobre o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano 

Localizado em Corumbá-MS há 16 anos, o Instituto é uma OSC que oferta para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá, Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro, aulas de dança, música, tecnologia e informática; além de serviço de convivência e fortalecimento vínculo entre instituição, família, escola e participante, formação de intérpretes criadores para jovens e adultos, com a Companhia de Dança do Pantanal, Orquestra de Câmara do Pantanal e Núcleo de Tecnologia. Sua missão é diminuir a vulnerabilidade social na região de fronteira Brasil-Bolívia, por meio do acesso a bens culturais e tecnológicos.  

Em 2020, o Moinho foi reconhecido pelo Instituto Doar com o Selo A, qualificando-se como organização certificada. Este reconhecimento legitima e destaca o profissionalismo e transparência da OSC, tendo como objetivo incentivar ainda mais a cultura de doação.  

Atualmente, o Moinho Cultural conta com o patrocínio master via Lei de Incentivo Cultural do Instituto Cultural Vale, bem como, patrocínio do Itaú Social, Itaú Cultural, VISA, BTGPactual, BRINKS e Comper, a parceria da J.Macêdo e SESC, parceria institucional da Fundação de Cultural de Mato Grosso do Sul, Prefeitura de Corumbá, Prefeitura de Ladário, Prefeitura de Puerto Suárez, Prefeita de Puerto Quijarro, Instituto Homem Pantaneiro, IFMS, UFMS, Acaia Pantanal e outros doadores pessoa física e jurídica. 

 

Com informações da Assessoria de Comunicação do Instituto Moinho Cultural