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Secretário de saúde diz que governo federal vai pagar salários atrasados dos médicos

19 AGO 2021 • POR Gesiane Sousa • 10h10
Secretário afirma que o atraso é referente ao repasse federal, que publicou o envio do recurso. - Divulgação PMC

Em resposta a matéria que denuncia o atraso no pagamento de 50 médicos da Santa Casa de Corumbá, veiculada ontem, quarta-feira (18), no site Capital do Pantanal, o secretário de Saúde do município, Rogério Leite, enviou nota esclarecedora e afirmou que o Governo Federal irá repassar os recursos de julho para o pagamento dos salários atrasados.

Na nota, o secretário esclareceu que sua falta de conhecimento no caso é referente exclusivamente as afirmações feitas por outros, sobre o atraso da parte municipal da contratualização, ratificando que o município está em dia com o repasse do recurso próprio. “O valor do repasse Municipal e Estadual foi reajustado durante o primeiro semestre de 2021, no momento da renovação da nova contratualização”, disse o secretário em nota. 

Sem dar uma data de previsão, Rogério Leite, afirmou que o Governo Federal publicou na última terça-feira (17), que o repasse do recurso de julho será regularizado. 

Na visão do secretário, não existe atraso salarial de três meses. “Ratifico que estamos ainda no dia 18 de agosto e não há atraso referente ao mês citado, portanto, não há veracidade da afirmação do atraso dos 3 meses”. Porém médicos que já apresentaram carta de demissão para a administração do Hospital, afirmam que o último pagamento recebido foi no mês de Maio.

Sobre questões relativos à folha salarial da Santa Casa, o secretário sugeriu que deveria ser conversado sobre o tema com a junta administrativa, em virtude de que com o atraso do governo federal relacionado ao custeio dos leitos de CTI-Covid-19, com certeza, traria uma problemática na condução da administração da ala. 

Leite afirmou que já no primeiro semestre deste ano, apresentou em CIB um estudo feito pela auditoria municipal que comprova a necessidade de aumento do repasse federal, principalmente em virtude de o valor estar há mais de 10 anos sem reajuste, e o custo operacional hospitalar ter aumentado muito durante todo esse tempo, e ainda mais na época da pandemia.  

"O Município entende a necessidade de o Hospital manter o serviço ativo, inclusive reforça que aumentou o valor do repasse e também, sempre que possível, repassa aditivos ao mesmo. Ressaltamos que mesmo com o corte de leitos de CTI pelo governo federal, feito durante a pandemia, a administração municipal custeou com recursos próprios 17 leitos de CTI, mantendo a assistência prestada a população corumbaense”, disse o secretário.