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Principal alvo da operação Celeritas contra o contrabando de cigarros é preso em fazenda

16 AGO 2021 • POR Redação • 14h35

No último sábado (14), a Polícia Federal, com o auxílio da Força Tática da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, cumpriu a mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal de Naviraí contra o principal alvo investigado na Operação Celeritas, deflagrada pela Polícia Federal no dia 7 de julho deste ano, no mesmo município.  

O homem preso ocupava a posição de chefe da perigosa organização criminosa voltada ao contrabando de cigarros paraguaios, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, desarticulada pela Polícia Federal. No dia da deflagração da operação, ele conseguiu fugir.  

Dentre suas funções, além de chefiar a organização criminosa, também cuidava de diversos pontos relacionados à ilegal introdução de grande quantidade de cargas de cigarros paraguaios no território nacional, envolvendo também a sua distribuição e o comando de mateiros, olheiros, motoristas e batedores, para dificultar a ação policial. Enfim, o homem preso cuidava da logística para escoamento do cigarro paraguaio contrabandeado.   

Este homem, uma das peças chaves na organização criminosa, estava foragido da Polícia Federal e Justiça Federal, desde a data da deflagração da sobredita operação, e fora encontrado escondido em uma fazenda, na região de Eldorado/MS. Na data de sábado, equipes da Polícia Federal, bem como da Polícia Militar, que já vinham atuando em conjunto em trabalhos da Operação Horus/MS, conseguiram localizar especificamente a fazenda e fazer um cerco ao criminoso, dando assim o cumprimento do mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal.   

O preso foi submetido ao exame de corpo de delito e seu destino é a Penitenciária de Naviraí, onde ficará à disposição da Justiça Federal, a exemplo de cerca de vinte outras pessoas já presas por conta da mesma operação policial.   

Trata-se de mais uma ação da Polícia Federal, a qual vem buscando desestruturar financeira e logisticamente as organizações criminosas do contrabando, atuantes na fronteira, não diminuindo o ritmo dos trabalhos, nem mesmo em tempos de pandemia de COVID 19.   

A Polícia Federal não divulgou fotos da prisão.