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Universidades de MS devem manter aulas presenciais suspensas até o fim do ano

4 AGO 2021 • POR Redação • 09h23
Salas de aula das universidades de MS devem continuar vazias até o fim do ano. - Divulgação

Diferente das escolas de ensino infantil, fundamental e médio, que já retornaram com aulas presenciais, incluindo as públicas, a maioria das universidades de Mato Grosso do Sul ainda devem continuar com aulas remotas até o fim do ano.  

As escolas particulares foram as primeiras a retomarem as atividades presenciais ainda no ano passado. A retomada se deu com protocolo de biossegurança como limite de lotação de salas, uso de máscara e higienização para evitar contaminações pelo coronavírus. Com o avanço da vacinação, o ensino público também retomou as aulas presenciais neste 2º semestre de 2021, seguindo regras semelhantes. 

Diante do cenário de retomada e vacinação em plena expansão fica a dúvida quanto as universidades. Confira como estão os planos de retomada em cada instituição. 

UFMS 

A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) informou que está trabalhando com o modelo híbrido, sendo que somente as aulas práticas são realizadas de forma presencial. As aulas teóricas são feitas de forma remota. 

A instituição explicou que as aulas práticas seguem o Plano de Biossegurança setorial, ou seja, cada campus possui um plano próprio. Não há previsão para o retorno presencial para aulas teóricas. 

UEMS 

A UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) informou que as aulas continuam de forma remota até o fim do ano, com exceção do curso de medicina no campus de Campo Grande, onde os acadêmicos voltaram às aulas presenciais na segunda-feira (2). 

"Neste caso, as salas de aula serão usadas somente pelos alunos do 1° ao 4° Ano de Medicina, conforme Deliberação do CEPE-UEMS N°331, de 29 de junho de 2021. O uso das salas de aula respeitará agendamento via e-mail. E será obrigatório que sejam respeitadas as orientações de distanciamento social e uso de EPIs. Os usuários não poderão deslocar as carteiras, que estarão dispostas, organizadas e higienizadas, com 1,5 metro de distância", informou a instituição. 

UFGD 

Na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), não há previsão para a retomada das aulas presenciais. Diferente de outras instituições públicas, a UFGD mantém todo o ensino de forma remota até o fim do ano. 

Em nota, a instituição explicou que desde fevereiro de 2021 adotou o regulamento acadêmico por modalidades e fases em que são previstos 3 modelos de ensino: não presencial, presencial e híbrido.  

"A fase de risco é avaliada pela Câmara de Ensino de Graduação (CEG), composta pelos coordenadores dos cursos de graduação, e também pelos membros do Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura (CEPEC). Essa avaliação deve ser referenciada pelas fases sanitárias do PROSSEGUIR, respaldadas pelos dados das Secretarias de Saúde local, regional e estadual e do Ministério da Saúde; levando em consideração também o andamento do Plano Nacional de Imunização", explicou a UFGD. 

De fevereiro até junho de 2021, a UFGD manteve a fase vermelha, indicando que apenas atividades não presenciais poderiam ser ofertadas. Para o próximo semestre, o CEPEC também aprovou fase vermelha, ou seja, até dezembro não há previsão de retomada presencial das aulas. 

IFMS 

No IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), as aulas presenciais e atividades administrativas seguem suspensas até o dia 15 de outubro. No entanto, em nota, a instituição informa que "a reitoria e os campi também estão operacionalizando ações para futuro retorno presencial com planejamento e segurança, seguindo o Programa Prosseguir". 

Desde julho, decisão da instituição permite que as atividades que devam ser realizadas de forma presencial podem ter retorno parcial e gradual, "de acordo com a necessidade institucional". 

Por fim, o IFMS destacou que "com a atualização das Diretrizes para Atividades Presenciais, as aulas teóricas são passíveis de retorno ao formato presencial, considerando evolução do cenário da pandemia e classificação do Programa Prosseguir, em cada município onde o IFMS possui campus". 

Anhanguera-Uniderp 

A Anhanguera-Uniderp informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as aulas teóricas serão retomadas no dia 16 de agosto, ainda de forma remota. Porém, ao longo do semestre, haverá a retomada gradual à medida que a vacinação avançar e respeitando os protocolos sanitários. 

Entretanto, os estudantes podem optar por seguir tendo aulas remotas ou pelo retorno presencial. 

Em nota, a instituição afirma que "para preservar a saúde de todos será seguido rígido protocolo de segurança, com higienização, medidas de proteção e distanciamento, conforme recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. Entre essas medidas estão: uso obrigatório de máscaras, checagem de temperatura, disponibilidade de álcool gel para higienização das mãos e tapetes desinfetantes na entrada dos ambientes. A unidade prevê ainda maior distanciamento entre alunos nas salas de aula, clínicas e laboratórios, além da readequação dos intervalos e espaços coletivos para evitar aglomerações. A Uniderp comunicará sobre o retorno aos alunos com antecedência por meio dos canais oficiais, assim como todos os protocolos e medidas preventivas”. 

UCDB 

A Universidade Católica Dom Bosco iniciou o 2º semestre letivo no último dia 29 de julho de forma remota. Contudo, informou que "está chegando a hora de retornar para mais atividades presenciais". A instituição afirma que o retorno será gradativo e seguindo todas as normas de biossegurança. 

As aulas práticas serão presenciais para todos os semestres e cursos. Já as aulas teóricas serão retomadas de maneira gradativa, iniciando pelos primeiros semestres de cada curso, até que todas as turmas retornem. 

Será permitido que no início do semestre o estudante possa optar pela participação presencial ou remota. A UCDB afirma que possui tecnologia que permite a transmissão simultânea, com áudio, vídeo e interação com o professor. "Desta forma, os alunos que optarem por permanecer online não terão prejuízos no ensino", pontua. 

 

Com informações do MídiaMax