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Vereadora pede imunização de profissionais da imprensa e advogados contra a Covid

1 JUN 2021 • POR ASCOM • 09h17
Raquel afirma que é preciso imunizar profissionais que correm riscos de contágio pelo vírus - Foto: ASCOM

A inclusão de profissionais da imprensa e de advogados corumbaenses nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid – 19, foi solicitada na sessão ordinária de ontem, segunda-feira, 31, do Poder Legislativo corumbaense, pela vereadora Raquel Bryk, como forma de imunizar esses profissionais que desenvolvem atividades consideradas essenciais, mesmo com riscos de contágio pelo coronavírus.

A sugestão de Raquel foi direcionada ao secretário de Saúde, Rogério dos Santos Leite. Segundo ela, é importante incluir os jornalistas, radialistas e os demais profissionais da impressa no grupo prioritário de vacinação. “São profissionais que trabalham na linha de frente, apurando os fatos relacionados à pandemia da Covid-19, informando a população e combatendo às notícias falsas que circulam na internet. São trabalhadores com grande possibilidade de infecção, visto que também se expõem à contaminação no serviço essencial”.

Raquel reforçou ainda que os profissionais da imprensa executam serviços considerado essencial conforme o Decreto Federal 10.288 desde 22 de março de 2020, que regulamentou a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, para definir as atividades e os serviços relacionados à imprensa como essenciais.

ADVOGADOS

Em relação aos advogados, a vereadora lembrou que são profissionais que “também se expõem à contaminação no curso do cotidiano de suas atividades. A advocacia é reconhecida como atividade essencial, conforme o Decreto Estadual 15.638 de 24 de março de 2021, sem esquecer que o artigo 133 da Constituição Federal estabelece que as advogadas e advogados, sejam indispensáveis à administração da justiça”.

Lembrou que, apesar do ‘Home Office’ ser uma realidade para muitos profissionais, “não é uma prática acessível a todos, assim como inúmeras atividades do dia a dia das advogadas e advogados exigem que tais profissionais se desloquem para realizar trabalhos externos ou em locais com grande circulação de pessoas”, citou.

“Embora sem fazer reuniões ou aglomerações, a fim de evitar o contágio da Covid - 19, a classe manteve, desde março de 2020, suas atividades normais, como os atendimentos em seus escritórios, audiências virtuais com participação presencial das partes e testemunhas dos processos, expedientes em cartórios extrajudiciais, em repartições públicas, nos presídios ou nas delegacias”, completou.

FRENTISTAS E ATENDENTES

Em outro pedido ao secretário, Raquel reforçou a necessidade de inserir frentistas e atendentes de postos de gasolina no grupo prioritário da vacinação contra Covid - 19, “uma vez que esses trabalhadores também se expõem à contaminação no cotidiano de sua atividade, bem como pelo fato dos postos de gasolina serem serviços essenciais e seus trabalhadores estão diretamente expostos aos riscos de contaminação”

MEDICAMENTOS

Por outro lado, a vereadora pediu informações junto ao titular da pasta de Saúde, sobre a real situação do município em relação à Covid - 19. Ela  busca saber se há falta de medicamento e insumo para o combate e tratamento da doença na rede pública; se está havendo óbitos por falta de leitos clínicos (UTI); se há falta de profissionais para as escalas de plantões; se houve ou poderá haver falta de oxigênio para os pacientes em tratamento.

“A falta da real informação gera pânico na população. Casos positivos subindo assustadoramente, informações de que pacientes imunizados estão tendo quadros sérios de agravamento e chegando a óbito, falta de medicamentos relatadas pelos usuários do SUS, mensagens de situações caóticas de dentro do hospital, tornam tudo mais grave”, explicou.

SERVIDORES

Raquel solicitou também informações junto à pasta de Saúde, para saber se houve cortes ou redução dos incentivos/gratificações salariais pagos aos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, “todos trabalhadores da saúde que estão desempenhado um papel fundamental no combate à pandemia, expostos a todo momento ao cansaço físico e mental e até mesmo aos riscos da Covid. Por isso mesmo devem ser consideradas todas as formas possíveis de incentivos e gratificações”, justificou.

Está buscando saber ainda se houve redução ou cortes no fornecimento de alimentação dos trabalhadores da saúde que atuam em regime de plantões 6 horas. Justificou afirmando que “são servidores que estão há mais de um ano na linha de frente diante dessa terrível pandemia, e que precisam ser tratados com o máximo de respeito. Entendemos que todos os cortes feitos num momento como este, demostra falta de reconhecimento para com estes trabalhadores”, comentou.