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Senai e MPT discutem termo de cooperação para levar aprendizagem industrial para Uneis

10 MAR 2021 • POR Da Redação • 14h05
Em reunião foi discutida a adesão do Senai a um termo de cooperação para levar os cursos de aprendizagem industrial para os adolescentes das Uneis - Foto: Divulgação

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, recebeu na última terça-feira (09/03), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), a procuradora-chefe do MPT-MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul), Cândice Gabriela Arósio, para discutirem a adesão do Senai a um termo de cooperação para levar os cursos de aprendizagem industrial para os adolescentes das Uneis (Unidades Educacionais de Internação) do Estado.

 

Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, os investimentos em educação fazem parte das prioridades do Sistema Indústria e a parceria entre Senai e MPT contribuirá ainda mais para o avanço nessa área. “O Senai cada vez mais tem procurado evoluir na área de profissionalização, capacitação e a parceria com o MPT é um grande avanço para nós, uma grande parceria e esperamos desenvolver cada vez mais nessa direção e com essa cooperação”, afirmou.

 

Cândice Arósio explicou que o termo de cooperação prevê o projeto “Medida de Aprendizagem”, desenvolvido pelo MPT visando à inserção de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em regime fechado na aprendizagem profissional. “Entendemos que o Senai tem a expertise necessária para desenvolver essa ação e a reunião visou discutir a possibilidade de a instituição aderir a esse termo e fazer algo que mude a vida desses adolescentes”, afirmou.

 

A ideia seria implementar dentro das Uneis de Mato Grosso do Sul programas de aprendizagem profissional. “Então os adolescentes seriam contratados por empregadores, que têm obrigação legal de cumprir a cota de aprendizagem, e dentro das Uneis o Senai faria o curso teórico e prático. Essa medida é importante porque ajuda o MPT a fazer com que as empresas cumpram essa cota, mas mais do que isso, garantir a inserção de adolescentes que estão à margem do sistema”, completou a procuradora.

 

Ainda conforme Cândice Arósio, a aprendizagem profissional poderá fazer toda a diferença na vida desses adolescentes. “Eles terão registro na carteira de trabalho, certificado de que foram qualificados pelo Senai e terão ainda uma reserva de dinheiro, porque recebem salário e têm todos os direitos trabalhistas resguardados para recomeçar a vida de uma forma diferente. A ideia é fazer a reinserção desses jovens, porque não podemos esquecer que o grande objetivo das Uneis é ressocializar”, finalizou.

 

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