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Nova onda de incêndios na Serra do Amolar já dura cinco dias

4 NOV 2020 • POR Gesiane Bernardo com informações do G1 • 08h25
Novos focos de calor já duram cinco dias. - Divulgação

As chuvas que atingiram o Pantanal entre o final de outubro e inicio deste mês de novembro beneficiaram muito na redução dos focos de incêndio no Pantanal, porém de acordo com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) em entrevista ao site de notícias G1, um raio teria provocado o reinício das chamas na Serra do Amolar, distante aproximadamente 170 quilômetros de Corumbá, uma das áreas mais preservadas do Pantanal de Mato Grosso do Sul.

Já são cinco dias de novos focos de calor no Amolar, e o reforço para a equipe de Bombeiros e Brigadistas que atuam na região seguiu na manhã de hoje, quarta-feira (4), por meio fluvial. Bombeiros dos municípios de Aquidauana e Jardim, além de mais oito Brigadistas do Ibama Prevfogo seguem viagem com duração média de cinco a seis horas de deslocamento para tentar controlar a nova onda de incêndios. 

Reforço seguiu pelo rio Paraguai na manhã de hoje. Foto: Divulgação/Bombeiros

No início da tarde de ontem um primeiro grupo de militares do 3° Grupamento de Bombeiros de Corumbá se deslocou para a região do Amolar abordo de um helicóptero da Marinha do Brasil.

Conforme o PrevFogo, a trégua sem incêndios na Serra do Amolar não durou duas semanas. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) aponta que nas últimas 48 horas foram registrados 90 focos de incêndio no Pantanal. Neste ano, já foram mais de 21 mil focos no bioma, o maior número em 22 anos.

O mês de outubro de 2020 registrou a maior quantidade de focos no Pantanal desde que o INPE começou a fazer o monitoramento. Foram registrados quase 2.800 focos de incêndio. Com tanto fogo, mais de 28 % da área do pantanal foi queimada apenas neste ano.