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Força-tarefa instala base operacional no Amolar e intensifica trabalho

6 OUT 2020 • POR Redação com informações da MB • 09h20
Equipes estão na Serra do Amolar há duas semanas tentando exterminar os focos de calor na região. - Divulgação/Governo MS

A Operação Pantanal de combate aos focos de incêndio, deflagrada em parceria pelos governos federal e estadual no final do mês de julho, tem reforçado atuação na porção sul-mato-grossense do bioma pantaneiro, a região tem recebido quase que diariamente  novos meios aéreos, terrestres e navais desde o dia 28 de setembro.

Estão atuando na região de Corumbá e Ladário sete aeronaves da Marinha do Brasil (MB), Polícia Militar de Minas Gerais, Governo de MS e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), utilizadas para voos de reconhecimento e transporte de pessoal e material às regiões mais distantes e de difícil acesso.

Estão sendo empregadas na rodovia BR-262 e no Rio Paraguai três viaturas do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN) e o Navio-Transporte Fluvial Almirante Leverger, com objetivo de aumentar a capacidade de localização de novos focos e transportar pessoal com vistas ao pronto acionamento de equipes de combate.

Está sendo instalada uma base de operações na Serra do Amolar para concentração de equipes e aeronaves, a fim de otimizar o transporte de material e pessoal às regiões mais afetadas.

Corumbá recebeu no dia 29 de setembro, caminhões pipa que vieram do Estado do Paraná. Foto: Divulgação/Bombeiros

Desde o início da última semana, o número de combatentes em solo foi aumentado para 150 homens, entre fuzileiros navais, bombeiros militares e brigadistas do Ibama, nas regiões da rodovia BR-262, Serra do Amolar, Jatobazinho, Serra Negra, Fazenda Bodoquena, Fazenda Santa Tereza e Fazenda Santa Clara. Cinco caminhões-pipa do Corpo de Bombeiros de MS apoiam a equipe.

A previsão é que a operação ganhe o reforço de mais sete caminhões-pipa do Exército Brasileiro e do Corpo de Bombeiros do Paraná. A Operação de combate às queimadas no Pantanal foi deflagrada pelo Ministério da Defesa em 25 de julho e suas ações obtiveram resultados significativos nos dois estados. O baixo nível dos rios, a ausência de cheias no bioma no último ano, o acúmulo de material combustível e a vegetação extremamente seca, no entanto, favorecem o surgimento novos focos de incêndios.

Em Mato Grosso, que concentra 1/3 do Pantanal, equipes de combate compostas por bombeiros militares do estado e fuzileiros navais do Com6ºDN permanecem atuando.