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Ex-presidente do PSTU em Corumbá repudia destruição de outdoor e diz que ação foi criminosa

17 AGO 2020 • POR Sylma Lima • 07h48
Outdoors não ficaram nem 24 horas expostos. - Reprodução Internet

Ex-presidente do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) em Corumbá, professor Marco Antônio Oliva Monje, usou as redes sociais neste fim de semana para expressar sua opinião de repúdio contra autores da destruição dos outdoors que criticavam o presidente Jair Bolsonaro em Corumbá.  O professor disse que a livre manifestação de pensamento é assegurada do artigo 5º da Constituição Federal e afirmou em entrevista ao Capital do Pantanal, que a ação foi criminosa de dano.

Professor Monje, presidente do PSTU em Corumbá, condenou a atitude. Foto: Reprodução Internet

Os quatro outdoors da campanha “Fora Bolsonaro”, assinados pelo Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação), foram afixados na última quinta-feira (13), sendo um na Avenida 14 de Março, em Ladário e três em Corumbá: no Anel Viário, na parte alta da cidade e próximo a UFMS. Os cartazes não chegaram a ficar nem 24h expostos. “Vivemos num país cujo regime é pautado na democracia e pluralidade e esta ação nos surpreende porque não era necessário tudo isso, bastavae acionar a polícia e pedir a retirada dos protestos. Vimos a mais pura expressão da covardia e desequilíbrio”. Declara professor Monje.

Elano, apoiador do presidente, considerou a cmapanha ofensiva. Foto: Divulgação

Por outro lado, representantes partidários do presidente Jair Bolsonaro, também fizeram vídeos postando nota de repúdio nas redes sociais contra os cartazes que consideraram ofensivos a honra, a moral e a integridade do presidente da república, “até para protestar tem que haver um limite, pois o que fizeram gera ódio e violência , além de tudo acusaram o presidente de um crime e sabemos que não é verdade”, disse Elano Saldanha salientando que considerou  as placas fora de propósito.

Apoiadores do presidente consideraram os cartazes fora de propósito. Foto: Reprodução Internet

A guerra das placas começou quando foi confirmada a visita de Bolsonaro em Corumbá para inaugurar um radar instalado no aeroporto da cidade, que tem por objetivo garantir a segurança do espaço aéreo brasileiro e combater o crime organizado, que utiliza aviões em pistas clandestinas, maioria em fazendas, para transportar drogas. Segundo assessoria do presidente ele chega em Corumbá no dia 18 de agosto, quarta-feira dessa semana, por volta das 9h, e deve visitar também a capital, Campo Grande e Nioaque, o roteiro pode sofrer alterações.

O Sinasefe denunciou o ato a Polícia Civil com registro de Boletim de Ocorrências e divulgou nota de repúdio sobre o fato.