Geral

Focos de incêndios no Pantanal aumentam e diminuem como numa gangorra

31 JUL 2020 • POR Gesiane Sousa • 09h02
Ações por ar e terra tentam controlar os focos de incêndios que surgem com rapidez. - Divulgação Marinha do Brasil

Os relatórios do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), utilizados como mapeamento pela Operação Pantanal II, em combate às queimadas em Corumbá mostram que os números de focos de incêndio aumentam e diminuem com muita rapidez. O vento pode ser o grande vilão e responsável por espalhar o fogo na vegetação seca.

No último sábado, 25 de julho, quando a operação foi deflagrada, eram 21 focos registrados, em dois dias de ações efetivas, 8 deles foram controlados, porém novos pontos surgiram e os índices chegaram a ultrapassar o número inicial. Segundo a coordenação da operação, do inicio das ações até hoje, 19 focos já foram controlados. O último relatório aponta para 6 pontos de queimadas atualmente na regiião.

Em pensar que todo esse desastre ambiental, que já destruiu mais de 820 mil hectares do bioma pantaneiro, teve inicio por ação humana. A mesma pessoa que depende do Meio Ambiente para sobreviver, inicia o fogo, acreditado que tem controle sobre a chama.

Apostando na conscientização, policiais militares ambientais se deslocaram até o Pantanal, nesta quinta-feira (30), para fiscalizar e alertar ribeirinhos e pequenos agricultores sobre os danos que podem ser provocados a partir de pequenas queimadas.

PMA conversou e orientou ribeirinhos nesta quinta-feira, 30 de julho. Foto: Divulgação Marinha do Brasil

A Coordenação da Operação avalia que a educação ambiental é importante para prevenir novos focos de incêndio e influenciar no senso de responsabilidade das pessoas.

As aeronaves das Forças Armadas continuam atuando no combate direto aos focos de incêndio, com voos de reconhecimento, lançamento de água e transporte de bombeiros, brigadistas e militares.