Autor primeiro matou proprietária para depois roubar dinheiro e jóias

O assassino já identificado de Liane Arruda, proprietária da Espeteria Darmanceff, assassinada no último domingo (13), continua sendo procurado pela Polícia Civil de Corumbá. Segundo apurações do site Capital do Pantanal, várias diligências já foram cumpridas e pelo menos sete pessoas já foram ouvidas. Algumas delas estiveram com o autor após o crime e afirmaram que não sabia do ocorrido.

Nesta segunda-feira (14), fonte do site Capital do Pantanal, afirmou que um ex-garçom foi visto na cena do crime e logo assumiu a posição de principal suspeito. O homem de 32 anos, conhecido pelo apelido de “Cebolinha”, estaria foragido e procurado pela polícia.

A polícia, apesar de acreditar muito mais na linha de investigação do Latrocínio, roubo seguido de morte, não descarta a possibilidade de homicídio, do qual a motivação ainda seria uma interrogação.

Uma reviravolta no caso, aponta que o autor teria planejado e cometido o crime sozinho e somente depois saído com pessoas com quem bebeu e  passeou pela a cidade, por isso as garrafas de bebida encontradas dentro do carro de Liane, abandonado no bairro Aeroporto no mesmo dia do crime. Com a hipótese de o autor ser um ex-funcionário, a linha de homicídio tomaria força por alguma vingança ou desentendimento de trabalho.

Ainda sobre as novidades oficiais do caso, a Polícia Civil afirma que o homem visto nas imagens não ficou no local por mais de meia hora, ele já aguardava Liane do lado de fora da casa, e aproveitou o momento que a vítima guardava o carro na garagem para rendê-la. Investigação aponta que primeiro a vitima foi morta, com oito perfurações no pescoço, provocadas por canivete ou similar, e somente depois o autor teria roubado dinheiro, joias e o CPU que gravava imagens das câmeras de segurança.

Detalhes revelados pela Polícia reforçam que o crime foi cometido por alguém que conhecia o local e a rotina de Liane.