Geral

Após 6 meses no CTI, família de bebê espera ‘home care’ para ir para casa

8 JUL 2020 • POR Midia Max • 18h00

Após ficar Internado por seis meses na CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), a família do bebê Eduardo aguarda a compra de aparelhos Home care, para que a criança tenha alta e receba tratamento em casa. O bebê ficou em isolamento durante duas semanas, mas corre risco de ser infectado com coronavírus.

A mãe, Gisele Gonçalves dos Santos, conta que o quarto do filho foi adaptado para receber os aparelho. Após a pneumonia, a criança acabou desenvolvendo broncodisplasia pulmonar, uma doença respiratória onde o paciente fica dependente de oxigenioterapia e ventilação mecânica por um período de adaptação.

“Eu faço hemodiálise, perdi um rim durante a gestação, por isso ele nasceu prematuro. O Eduardo nasceu com 700 gramas, e até os primeiros dias estava indo tudo bem, até ele ter pneumonia, precisou ser entubado. Os médicos já me ‘desenganaram’ umas 9 vezes, porque ele teve várias paradas cardiorrespiratórias. Mas hoje, ele esta curado de todas as infecções e pode ir para casa”, disse.

Além do câncer, a mãe também enfrenta problemas na locomoção, já que mora em Angélica, a 210 quilômetros de distância de Campo Grande. Durante o isolamento no setor do hospital, após um bebê ser diagnosticado com Covid-19, ela ficou sem ver o filho por duas semanas.

“Eu estou sofrendo muito e ele também sente minha falta. Ele é um bebê normal, não nasceu especial, e só estamos esperando o aparelho para ir para casa.”

Devido ao risco de ser contaminado com o vírus, a mãe entrou na justiça pedindo a tutela antecipada para receber o suporte. Os aparelhos terão manutenção custeadas pelo município. Em nota, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) informou que já depositou em juízo o valor para compra de fralda tamanho M, aspirador de secreção portátil, oxímetro digital, espaçador e inalador.

“O processo licitatório está em andamento para compra do concentrador e o ventilador mecânico, que em razão da pandemia está apresentando dificuldades para as empresas apresentarem as cotações.”