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Campo grandenses consideram situação financeira cada vez pior por causa do Covid-19

17 JUN 2020 • POR Diário MS News • 10h18

Desde que a pandemia do Covid-19 foi decretada pela Organização Mundial de Saúde OMS), em 11 de março, o planeta começou a experimentar um conjunto de crises e dificuldades que afetaram comportamentos e relações. As economias, de um modo geral, sentem o impacto que a crise na saúde produz em larga escala, sobretudo pela semi-paralisação das atividades econômicas.

Para avaliar esses impactos no comportamento humano, na economia de Campo Grande e no bolso das pessoas a Ranking Comunicação e Pesquisa fez 1200 entrevistas de 10 a 14 deste mês e constatou que a população sente que as coisas pioraram e a maioria já não tem condição de pagar todas as suas contas. O levantamento adota um intervalo de confiança de 95% e 2,85% de margem de erro, para mais ou para menos.

Para 75,08% dos entrevistados se manifestaram favoráveis à reabertura das escolas no período da pandemia, 20,50% são contrários e 4,42% não sabem ou não responderam.

Depois do início da pandemia, só 0,83 dos campograndenses acham que a sua situação melhorou. É o flanco extremamente oposto ao dos 55,17% que declaram que a situação piorou, enquanto 38,75% consideram que por enquanto nada mudou e 5,25 não sabem ou não responderam.

A Ranking indagou quem conseguiria pagar todas as suas contas neste mês de junho e menos da metade – 38,58% - responderam que sim. Não conseguirão tal proeza 55% e 6,42% não sabem ou não responderam. Dos que não conseguirão pagar todas as contas em junho 39,92% disseram que vão pagar a maior parte das dívidas, 47,83% liquidarão uma pequena parte e 12,25% já adiantam que não pagarão conta alguma.

Sobre o auxílio emergencial (de R$ 600,00 ou R$ 1.200,00) do governo federal, 47,17% solicitaram o benefício e 52,83 não. Dos que se cadastraram para receber esse auxílio 76,33% tiveram sucesso e 23,67% não tiveram seu pedido aprovado.

Um dos itens mais importantes do comportamento preventivo da população, o uso de máscaras, tornou-se obrigatório por decreto da Prefeitura. E 77,25% dos entrevistados garantiram cumprir o decreto, mas 15,58% informaram que não usam as máscaras e 7,17% não sabem ou não responderam.


Por fim, os entrevistadores perguntaram em quanto tempo devem passar os efeitos da pandemia do coronavírus e a maioria (39,17%) acredita que irão se prolongar em até seis meses. A grande minoria – 0,58% dos entrevistados – calcula que esses efeitos só durarão mais um mês. Para 28,33% os efeitos da pandemia podem durar até um ano; 13,83% calculam dois anos; 8,75% até três meses; s 5,42% mais de dois anos, enquanto 3,92% não sabem ou não responderam.