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Protetores faciais produzidos no IFMS aumentam segurança no atendimento médico

27 MAR 2020 • POR Assessoria • 11h56
300 unidades dos protetores já foram doados aos Bombeiros da Capital. - Divulgação IFMS

Com o aumento no número de casos do novo coronavírus e a disseminação da doença por todo país, algumas iniciativas têm sido desenvolvidas nos campi do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) como parte do combate à Covid-19. 

Utilizando as impressoras 3D disponíveis nas unidades do Instituto, em Campo Grande e Dourados se iniciou a produção de protetores faciais (face shields), dispositivos que servem para resguardar o rosto e que complementam a proteção individual dos profissionais da área da Saúde. 

No caso do coronavírus, eles visam garantir maior segurança para aqueles que tenham contato com pessoas infectadas, diminuindo a possibilidade de contágio.

Na Capital, a produção dos dispositivos tem sido feita com materiais da própria unidade, em parceria com a empresa do ramo, Imprima 3D. As primeiras unidades feitas foram entregues ao Corpo de Bombeiros, em Campo Grande. Até o momento já foram impressas cerca de 300 peças.

As atividades ocorrem na residência dos servidores responsáveis e na sede da empresa, uma vez que os campi do IFMS seguem sem atividades presenciais

“Estamos sendo procurados por algumas instituições, que inclusive têm se disponibilizado para providenciar os insumos. As impressoras estão em funcionamento na produção de dois tipos de protetores faciais. A tendência, de agora em diante, é que a demanda seja maior e mais constante. Essa é a resposta mais rápida que podemos dar no momento”, explica o diretor-geral do Campus Campo Grande, Dejahyr Lopes Júnior. 

Um dos idealizadores da iniciativa, Matheus Neivock, professor de Mecânica da unidade e responsável pela impressão dos protetores, destaca o contato com as instituições demandantes e a possibilidade de que passem a ser produzidos outros itens para o tratamento da doença.

“As ‘face shields’ são a demanda mais urgente. Até que existam outras, seguiremos com foco nelas, mas estamos em contato com muitas pessoas e existe a sugestão de itens como válvula para respirador, que permitiria que um aparelho atendesse mais pacientes, e até peças para a fabricação dos respiradores. Se for necessário, faremos o desenho, desenvolvermos e iremos imprimir. Veremos o que será mais necessário”, aponta. 

A expectativa é de que, além do Corpo de Bombeiros, os protetores impressos no campus possam atender ainda órgãos e entidades como Hospital do Câncer, Secretaria Municipal da Saúde (Sesau) e Conselho Regional de Enfermagem (Coren/MS), entre outros.