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Coração Azul: Campanha conscientiza sociedade sobre o tráfico humano

2 AGO 2019 • POR Portal do Governo de Mato Grosso do Sul • 08h08
A iniciativa busca a conscientização para luta contra o tráfico de pessoas e seu impacto na sociedade - Portal do Governo de Mato Grosso do Sul

Já ouviu falar na Campanha Coração Azul? Com o Slogan “Liberdade não se compra. Dignidade não se vende”, a iniciativa que acontece a nível mundial, busca a conscientização para luta contra o tráfico de pessoas e seu impacto na sociedade.

Em Mato Grosso do Sul, a mobilização é feita pelo Cetrap (Comitê de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas), vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast). Engana-se quem pensa que isso é coisa de novela, essa é uma realidade presente em Mato Grosso do Sul, devido às fronteiras secas.

“Dentro do tráfico tem as modalidades, para fins de trabalho escravo, exploração sexual, e tráfico de órgãos. Tanto que no nosso comitê, temos representantes da saúde, do ministério público, a própria organização da sociedade civil, que nos trazem relatos de suspeita de tráfico. Porém é necessário haver uma coleta de informações para poder notificar e tipificar o tráfico de pessoas. Nós não temos dados estatísticos, mas vemos que acontece, devido aos relatos que chegam para nós em reuniões do Cetrap” explica a secretária executiva do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Luciane Cavalcante Malheiros Silva.

A lei n° 13.344 estabeleceu o dia 30 de julho, como o dia Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, e a semana nacional de mobilização acontece nos dias 29 de julho a 3 de agosto, com ações de roda de conversa, e distribuição de material informativo em locais estratégicos como rodoviária, aeroporto, e região central da cidade.

“A campanha existe oficialmente em Mato Grosso do Sul desde 2013, como um alerta, um instrumento utilizado para divulgação do desvio de ações legais. Ou seja, o migrante que pretende entrar no nosso país, ele teria a fronteira, a polícia federal, o órgão público federal para ter essa documentação. Mas existem grupos que levam ao não cumprimento desse protocolo legal, e isso acontece através do tráfico de pessoas” explica a Coordenadora da Coordenadoria de Apoio aos Órgão e Colegiados da Sedhast, Vânia de Souza Almeida.

O objetivo da campanha é ampliar o conhecimento da população e sensibilizar as instituições públicas e privadas em relação ao tráfico de pessoas. “As pessoas que quiserem denunciar o tráfico de pessoas, temos três opções, e a ligação é gratuita, pode ser feita por celular ou qualquer orelhão. Temos o disk 100, o 180, e o 0800-647-1323” orienta.