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Junta Interventora Revoluciona e Investe para a criação de Setor de Infectologia

25 MAI 2019 • POR Assessoria de comunicação • 08h54
Os protocolos serão debatidos com os profissionais médicos que atuam nessas áreas. Vamos aprimorar”. - Divulgação

A Santa Casa de Corumbá por intermédio da Junta Interventora vem lutando para implantar um novo conceito em gestão de saúde. Sabe-se que o momento financeiro é preocupante, mas as necessidades primordiais estão sendo supridas através de parcerias com profissionais de renome nacional. É o caso da enfermeira Ana Maria Viegas Tristão; sanitarista; epidemiologista; especialista em investigação de surtos pela UFMG; especialista em controle de infecção pela FMUSP e Mestre em Saúde e Desenvolvimento pela UFMA, que vem para fortalecer o setor de infectologia. A parceria se estende também ao vasto conhecimento das doutoras Priscila Alexandrino, sócia de Tristão, e Lis Regina Calisto, ambas com especialidades médicas em infectologia.

Basicamente o infectologista trabalha combatendo os patógenos que invadem o corpo humano e acabam causando danos ao nosso organismo, como fungos, bactérias, parasitas, entre outros. Além disso, eles são responsáveis por controlar a disseminação desses componentes, evitando epidemias através de vacinas, por exemplo.

Ana elucida que “é preciso começar a fazer busca ativa para saber se no hospital existe infecção. Após esse procedimento serão implantados os protocolos de prevenção, juntamente com a padronização das profilaxias cirúrgicas e outros protocolos que também devem ser padronizados de acordo com as especialidades. Os protocolos serão debatidos com os profissionais médicos que atuam nessas áreas. Vamos aprimorar”.

Questionada sobre como pretende agir para que as mudanças comportamentais sejam aceitas pelas equipes, Ana afirmou, “os profissionais que trabalham próximos a mim já sabem o que vai ser iniciado. Haverá reuniões com os médicos, minha sócia, a Dra. Priscila Alexandrino vem conversar com os profissionais para esclarecer a importância da participação da equipe médica na adesão dos protocolos, pois sem eles será difícil que o trabalho que seja eficaz. Na equipe de enfermagem já existe a adesão de muitos profissionais, pois alguns deles já conhecem o meu trabalho”.

Na última sexta-feira (24), a Dra. Lis Regina Calisto esteve com as equipes da Santa Casa de Corumbá para fazer os primeiros diagnósticos. “A partir dos resultados vamos sugerir às mudanças, visando o bem estar e o cuidado para com o paciente”.

Doutor José Luiz de Aquino Amorim, advogado e diretor da Junta Interventora dilucidou, “estávamos ansiosos pela chegada desta equipe de renome nacional, eles trazem o que há de mais moderno e preconizado pela vigilância sanitária e pelo Ministério da Saúde”. A presença de uma equipe de infectologistas junto ao quadro trará evolução e promete legado, progresso ao tratamento clínico.

Eduardo Iunes, um dos diretores da Junta Interventora, ponderou que, “essa é mais uma atitude ousada e visa melhorar o atendimento para a população da região”. Iunes também reportou que conta com a “colaboração dos funcionários da Santa Casa, em especial do corpo clínico e enfermagem para que tenhamos sucesso em mais esse grande esforço”.

Considerando a evolução o médico e diretor clínico da Santa Casa, Dr. Lauther da Silva Serra, afirmou, “é um momento inédito, os novos protocolos deverão ser direcionados e funcionais. Vamos lutando para que melhore cada dia mais. Agradecemos a Prefeitura de Corumbá, ao Prefeito Marcelo Iunes e esperamos que o Estado acorde e ajude a gente a melhorar a saúde do corumbaense”.

Calisto reiterou, “a atitude da Junta Interventora em nos chamar é muito importante. Todos os hospitais de grande porte implantam esse trabalho. É louvável tanto para o hospital quanto para os pacientes”.

A Santa Casa de Corumbá é o único hospital que atende pelo SUS na região pantaneira, assiste a população de quatro municípios, estimam-se aproximadamente duzentos mil habitantes na área de cobertura, passa por grande crise econômica, mas nem por isso deixou de se preocupar e agir para driblar as dificuldades e ter melhor qualidade na prestação de serviço ao público. As ações irão revolucionar de médio em longo prazo a segurança e saúde dos pacientes. E os profissionais que atuam no hospital também passarão por “reciclagens”.