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Combate às fake news faz parte das disciplinas das escolas do Sesi

8 MAI 2019 • POR Assessoria de imprensa • 09h36
Os conteúdos aplicados em sala de aula discutem a problemática - Assessoria de imprensa

Aluna do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Aparecida do Taboad, Sofia Liz Alves Queiroz alertou em casa e aos vizinhos que a Momo, personagem fictícia que alarmou pais e crianças de todo o Brasil, não passava de uma fake news. Em meio aos computadores do laboratório de informática da Escola do Sesi de Aparecida do Taboado, ela conta como descobriu que a informação de que tivesse "invasões" da Momo em vídeos da plataforma YouTube Kids – voltada para crianças de até 13 anos e com restrições em tese mais rígidas do que as do YouTube tradicional – era uma mentira disseminada em correntes de WhatsApp e outras redes sociais.

“Nossa professora explicou que nenhum jornalista ou outro órgão sério tinha conseguido confirmar que o vídeo da Momo aparecia no Youtube. Ou seja, era fake news”, concluiu Sofia Queiroz, depois de participar de mais uma oficina semanal usando a Guten News, uma das plataformas online utilizada pela Rede de Ensino do Sesi de Mato Grosso do Sul. “Nenhum colega da minha sala ou amigo meu tinha assistido esse vídeo pelo Youtube. Fomos pesquisar mais e, realmente, não tinha nenhuma confirmação de que a Momo estivesse ali”, acrescentou a estudante.

Nas escolas do Sesi, a discussão em torno das fake news faz parte da rotina dos alunos e é aprimorada com o reforço da Guten. O recurso multimídia desmistifica a linguagem jornalística e aproxima dos estudantes da Língua Portuguesa e interpretação de texto. Semanalmente, seis novos textos jornalísticos podem ser trabalhados com os alunos, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

Com uma curadoria realizada por jornalistas profissionais, a plataforma disponibiliza conteúdos de diferentes editorias – mundo, Brasil, comportamento, cultura e bem-estar. Para cada notícia há games com exercícios, que testam o conhecimento do aluno, além de fazer conexão com outras disciplinas.

“Se, desde cedo, crianças e jovens forem incentivados a desenvolver um senso crítico e, com isso, questionarem a si mesmos o conteúdo de algumas informações disseminadas nas redes sociais antes de toma-lo como verdade e repassa-lo a mais pessoas, já é um grande passo para conter a proliferação das fake news”, afirmou a diretora da Escola do Sesi de Aparecida do Taboado, Sílvia Watanabe.

Desenvolvimento da leitura e escrita

Diante do uso cada vez mais precoce das redes sociais e, consequentemente, do acesso a muitas informações de fontes de qualidade ruim, a diretora também aposta no chamado “letramento jornalístico” dos jovens, um dos programas da Guten.

“Queremos que os alunos saibam avaliar se uma fonte é confiável. Porque, além de mostrar a responsabilidade social que eles têm de não compartilhar conteúdo falso, a escola também tem o compromisso de ensina-los a lidar com essa questão, que faz parte do desenvolvimento do senso crítico, de uma boa interpretação de texto”, acrescentou Silvia Watanabe.

Em sala de aula, a evolução dos alunos é notável, afirma a professora de Língua Portuguesa e Técnica de Redação, Rosa Maria Oliveira Alves. “O processo de leitura e compreensão textual não é automático, e exige trabalho contínuo. O mesmo vale para a elaboração de um bom texto. A Guten como recurso adicional tem contribuído para os alunos desenvolverem estas habilidades e, lá na frente, veremos boas redações no Enem e profissionais que dominam a língua a portuguesa”, analisuo.

Plataformas online

Além da Guten News, as setes escolas do Sesi de Mato Grosso do Sul – localizadas em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Maracaju, Naviraí e Aparecida do Taboado – disponibilizam inúmeras plataformas online para despertar o interesse do aluno em Matemática, Português e outras disciplinas, além de tornar o ensino dinâmico e inovador. O Mangahigh, por exemplo, é um site utilizado no mundo todo e baseia o ensino de Matemática em games, ou seja, o aluno aprende brincando.

Já a Robogarden, plataforma desenvolvida no Canadá, permite ao aluno sair do Ensino Médio capaz de programar nas linguagens Java e Phyton, enquanto o Imaginie simula um corretor da redação do Enem, para que o aluno possa treinar a elaboração de textos dentro dos parâmetros exigidos na prova que é porta de entrada para as principais universidades do país.

Quem quiser conhecer a estrutura das escolas, tirar dúvidas e buscar mais informações sobre a metodologia inovadora de ensino da rede de educação do Sesi, basta acessar o site www.aescoladofuturo.com.br ou pelos telefones 0800 723 7374 e (67) 99228-0075 (WhatsApp).