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Para polícia, padrasto suspeito de estuprar irmãs nega crime

25 SET 2018 • POR Campo Grande News • 09h52
Caso é investigado pela delegada Franciele Candotti - Paulo Francis

Em depoimento, o padrasto suspeito de estuprar as enteadas, de 14 anos e 17 anos, negou ter cometido o crime e também ser o pai do filho da mais velha, como afirma a família paterna da menina.

De acordo com o delegada Franciele Candotti, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), apenas o estupro da irmã mais nova é investigada pela delegacia. A polícia, a jovem confirmou a história que teria sido abusada pelo padrasto durante um ano, com o consentimento da mãe.

O suspeito então foi chamado para prestar depoimento e negou o crime. Segundo a delegada, o homem deu detalhes da relação com a enteada. A mãe das meninas também foi ouvida, e assim como o marido, negou e ainda afirmou que o neto é fruto da relação entre a filha mais velha e o irmão do suspeito.

Ainda assim, a jovem de 17 anos deve ser ouvida nos próximos dias. Agora a polícia espera pelos laudos de corpo de delito feito pela jovem, e exames de coleta de material da roupa da vítima. “Os exames devem comprovar se o suspeito de fato é o autor dos abusos”, afirmou a delegada.

O caso - O caso chegou à polícia depois que a caçula, de 14 anos revelou que era abusada pelo padrasto para duas colegas da escola. As amigas da vítima contaram a história para os pais, que denunciaram a administração do colégio. A partir daí, o Conselho Tutelar foi avisado e retirou a jovem do convívio da família.

Em depoimentos à polícia, a menina de 14 anos relatou que após a separação dos pais, a mãe começou a se envolver com o suspeito. Ele se mudou para casa das vítimas, mas após quatro meses, deixou a família. Foi aí, conforme o relato da jovem, que os abusos começaram.