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Iunes desabafa e diz que querem jogar em suas ‘costas’ problemas de outras gestões

5 SET 2018 • POR Sylma Lima • 10h02
O prefeito lembrou que tem pessoas cobrando asfalto em local esquecido ha mais de dez anos, mas que vai fazer - Victor Viegas

Durante coletiva na manhã desta terça-feira,04 de Setembro, o prefeito Marcelo Iunes aproveitou a presença da imprensa para pedir apoio na divulgação de seus projetos bem como desabafou contra ataques ‘plantados’ que vem sofrendo sistematicamente em redes sociais. Segundo Marcelo, estão cobrando de sua gestão problemas que já existem na cidade há décadas como se ele fosse culpado de tudo, além disso, sobrou para ele gerenciar a antiga ferroviária, num momento em que o país passa por sua pior crise econômica da história. Iunes diz que não é Deus para realizar todas as tarefas ao mesmo tempo, e que as obras precisam ser licitadas e tudo deve obedecer à lei e estar em sintonia com as cobranças do Tribunal de Conta da União (TCU), órgão fiscalizador do dinheiro publico, “se não, eu terei que pagar o preço. Meu governo quer transparência, contudo, não pode fazer milagres. Peguei a prefeitura no vermelho e cheia de dividas. Estamos nos ajustando aos poucos. Sei que tomamos medidas impopulares como demissão de comissionados e corte de salários, mas se não fosse isso, não teria dinheiro em caixa para o funcionalismo”.

Empenho

Em seu desabafo, ele deixou claro que, no ímpeto de destruir sua imagem perante a população, preferem desejar mal a própria cidade, “Quer torcer contra a administração? Ótimo, mas não joga contra a cidade de Corumbá. Na época que o saudoso Ruiter, em 2011 durante o segundo mandato, fez o projeto do Fonplata, tínhamos o apoio do então senador Delcído, Zeca, e Lula que conseguiu o PAC a fundo perdido, e juros baratos, com cinco anos de carência e 18 anos para pagar”.

Ele enfatizou que este recurso  “é nosso, emprestamos, foi aprovado e o ex-prefeito em 2013 retornou para fazer e não teve competência pra colocar em prática em quatro anos, e caiu de novo. Durante nossa gestão em janeiro, o Ruiter foi para  Brasília, e eles aprovaram o que hoje muitas cidades do tamanho de Corumbá não conseguiram. Nós temos hoje a letra ‘A’, para liberação de crédito no banco do brasil e Caixa Econômica, porque temos condições de saldar. Sempre pagamos nossos empréstimos. Em dezembro Ruiter já tinha falecido e, eu como prefeito assinei o Fonplata. Foi preciso uma  contra partida, em novembro eu conversei com o Governador Reinaldo Azambuja, fui lá e falei: ‘Governador, o senhor tinha um compromisso com Ruiter, agora o prefeito sou eu’, e ele falou: ‘Marcelo, você estava junto quando  conversamos, era um compromisso com o povo de Corumbá, hoje infelizmente Ruiter não se encontra mais conosco. Ficou entre eu, você e o povo de Corumbá’. A partir desta conversa, em novembro mesmo, ele deu ordem de licitação para que em dezembro conseguíssemos  já 102 quadras recapeadas, total de 11 milhões e em fevereiro saiu os sete milhões do Estado que foi a contra partida da drenagem profunda que é a parte mais cara de uma obra em Corumbá” , disse.

Difamações

Para o prefeito, essas ações foram providenciais para a liberação do dinheiro. “Só que desses projetos o pessoal da oposição criticou: ‘vai asfaltar a Porto Carreiro por seis milhões de reais?’,  deu vontade de falar assim: É, mas dinheiro público a gente leva com seriedade, transparência. Quando eu falo “nós” é porque todos somos um só.

Então temos esse compromisso, com a seriedade, transparência e honestidade. Dinheiro público vai ser tratado como dinheiro para o publico. Havia muitas obras com o preço lá em cima, só para você saber, o parque da Jaguatirica estava em R$ 11 milhões de dólares, daria hoje R$ 44 milhões, nos abaixamos para R$ 15 milhões de reais, por quê? Eu conversei com a equipe e falei: ‘Eu quero investir em infraestrutura, drenagem, reconstruções de vias, recapeamento, asfalto novo e lajotamento’. Então, quando o pessoal da oposição colocou “vai gastar X com isso ai?”. Quer fazer comparação? Eu vou fazer comparação. Vou recapear mais de 90 quadras, nosso projeto é drenagem, reconstrução e recapeamento. Isso sim é gerenciar recurso público”, concluiu saaliientando que difamação e fofoca se combate com trabalho.