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Colesterol alto atinge mais de 14% da população de MS, mas pode ser revertido

29 AGO 2018 • POR Campo Grande News • 09h46
Alimentação incorreta e fatores genéticos são as principais causas do colesterol alto. - Internet/Reprodução

O colesterol alto é o mal do século e segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) atinge cerca de 250 mil adultos em Mato Grosso do Sul, um percentual de 14% da população. No Centro-Oeste, são mais de um milhão de pessoas com colesterol alto.

Entre diversos fatores, o colesterol ruim está associado a maus hábitos alimentares e é uma das principais enfermidades crônicas não transmissíveis que causam doenças cardíacas.

Conforme o IBGE, aproximadamente 250 mil adultos tem o problema no Estado e a farmacêutica Marianne Marks da Silva, superintendente da Rede São Bento, pontua algumas medidas a serem tomadas para evitar as consequências do colesterol elevado.

“Especialistas orientam atividade física, reeducação alimentar e se necessário um encaminhamento ao médico”, disse.

No dia 8 de agosto foi comemorado o "Dia Nacional de Controle do Colesterol", apontado como um dos principais causadores das 17,5 milhões de mortes por doenças cardiovasculares no mundo. Além disso, a doença pode causar infartos, acidentes vasculares cerebrais e aneurismas, doença arterial periférica que podem levar o indivíduo a sequelas importantes ou morte, entre outras complicações.

São dois os grandes vilões no aumento do índice de LDL, que é considerado o colesterol prejudicial: a alimentação incorreta, representada pelo excesso de gordura animal e gorduras trans, e o fator genético, ou seja, de origem familiar. A prevenção, alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos são as melhores formas de controlar o colesterol maléfico à saúde.

Programa - Marianne afirma que a rede São Bento promove ações específicas para quem tem esse problema. O programa inicia no mesmo momento em que o paciente chega ao balcão da farmácia.

“Em 30 dias do início do Programa Colesterol em Dia já são oito pacientes acompanhados por uma nutricionista. Depois de oferecer o serviço no balcão, posteriormente, o paciente é encaminhado ao consultório farmacêutico para execução dos serviços, com a missão de fornecer informações claras e orientações precisas em relação aos medicamentos”, explica a farmacêutica.