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MS Registra 788 Novos Postos De Trabalho Em Julho, Aponta Caged

23 AGO 2018 • POR Midiamax • 10h32
Capital é responsável por 39,2% das contratações - Midiamax

Dados mais recentes divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego) revelam que Mato Grosso do Sul apresentou alta na geração de empregos formais, com 788 novas vagas. Conforme as estatísticas, este mês de julho foi o melhor em comparação ao mesmo período nos últimos seis anos.

No Estado, o setor que mais gerou postos de trabalho foi o de serviços. Foram 6.483 admissões, contra 6.203 demissões, resultando num saldo positivo de 280 vagas. O comércio, um dos responsáveis pelo déficit estatístico em julho, mostrou recuperação e vem em seguida com saldo de 235 novas vagas com carteira assinada – no setor, foram admitidos 4.618 trabalhadores e 4.383 desligamentos.

Nos serviços agropecuários, o saldo também foi positivo, com 104 contratações. No setor da indústria de transformação, superávit foi de 124 postos. Serviços industriais de utilidade pública obtiveram saldo positivo de 32 postos. Já na construção civil, foi registrado défict de 56 vagas, com 1.508 contratações e 1.564 desligamentos.

Melhor Julho desde 2013

Desde o ano de 2013 o saldo positivo de empregos não é tão significativo. Naquele ano, o Caged registrou déficit de 103 vagas. No ano seguinte, o saldo positivo foi de 689 contratações. Em 2015, no entanto, foram 2.068 vagas negativas. 2016 registrou alta de 652 novas vagas, enquanto em julho de 2017, o desemprego voltou a crescer, com -1.827 vagas.

O saldo parcial de 2018 é positivo, com geração de 7.858 novas vagas, resultantes de 142.991 contratações e 135.133 desligamentos, considerando de janeiro a julho. Já o acumulado dos últimos 12 meses mostra -1.403 vagas.

O Caged de julho em Campo Grande revela aumento de 309 vagas, de 7.652 admissões e 7.343 baixas. Dourados e Ponta Porã vem na sequência, com surgimento 108 e 23 novos postos de trabalho, respectivamente. Os déficits são liderados por Três Lagoas, com baixa de 123 vagas formais; e Corumbá, na região do Pantanal, com menos 6 postos.