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Pai que agrediu bebê de 9 meses tem prisão preventiva decretada pela Justiça

30 JUL 2018 • POR Midiamax • 11h00
Autor negou que tenha agredido a filha - Midiamax

O homem preso após agredir a filha, um bebê de 9 meses, passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (30), em Campo Grande, e teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça.

Agora, o autor será levado para uma unidade prisional que ainda será determinada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário do Mato Grosso do Sul). Ele foi preso no domingo (29) e levado para a delegacia de polícia.

Em depoimento, ele negou que tenha agredido a bebê, e disse que estava dando banho na outra filha, irmã gêmea da vítima, quando a menina desceu da cama. Ele, então, deu um tapa na criança e a jogou em cima da cama, mas ela acabou caindo no chão.

Estado de saúde da bebê

O estado de saúde da menina é estável, segundo a assessoria de comunicação do hospital. Ainda de acordo com o hospital, a bebê está bem internada na área verde do pronto-socorro. Ela ainda deve fazer exames nesta segunda-feira (30) e não há previsão de alta.

A criança foi socorrida pela mãe para a UPA Santa Mônica na tarde de domingo. Segundo funcionários do local, a criança apresentava marcas de espancamento e chorava muito. Devido à gravidade dos machucados, a criança foi transferida para a Santa Casa.

O caso

Funcionários da UPA desconfiaram do caso devido à natureza das marcas e também porque a mãe teria entrado em contradição. Primeiro, disse que a criança caiu da cama e, posteriormente, do bebê conforto. Só depois disse que o marido havia agredido a criança.

O homem foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. Na delegacia, ele contou que a bebê estava tentando descer da cama e que ele teria, então, colocado a criança novamente na cama. Segundo o seu depoimento, a bebê teria tentado descer novamente e ele, irritado, teria jogado a menina contra a cama, mas ela acabou caindo no chão provocando hematomas na cabeça e costas. Familiares ainda devem ser ouvidos pela polícia.