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André fará campanha na bola, sem visar canelas

26 MAI 2018 • POR José Carlos Cataldi e Sylma Lima • 11h18
Nesta manhã o ex governador percorreu a ação global no bairro Nova Corumbá - Tatiana Amorim

“Não perderemos tempo com anti-campanhas, nem xingando adversários”. André Puccinelli (MDB) veio Corumbá participar do Festival da América do Sul, apesar da decepção com a falta da festa no ano passado, por falta de iniciativa do governo do Estado.

Ex-governador descartou rumores de que mude o foco de campanha e que vá concorrer ao Senado. Em entrevista exclusiva ao ‘Capital do Pantanal’ disse que é pré-candidato e que em julho, na convenção do partido, será confirmado candidato a governador, com a estratégia de extrair da voz do Povo a plataforma ‘Mato Grosso do Sul, maior e melhor’, com cada um dizendo o que quer para seu município e região.

Pucinelli diz que hoje tem de 14 a 15 partidos aliados, e, de 11 a 32 prefeitos. Mas os números devem crescer com a formalização da candidatura. Não teme enfrentar a máquina de Azambuja (PSDB) ou de Odilon (PDT). Os trata como bons candidatos, assim como Humberto e outros que podem surgir, inclusive da esquerda mais fiel às origens, que pode ter também seu candidato. Diz que o contraponto que o fortalece em busca do voto é o clamor das ruas gritando: - ‘volta André, volta André’.

André Pucinelli tem a seu favor, como ele mesmo diz, a recordação de dois bons governos a frente da prefeitura de Campo Grande e duas atuações aplaudidas no comando do Estado. E, avaliando o que faltou no atual governo, em comparação com o que vai fazer, frisa que não é difícil a administração quando se compara números. Disse que o estado teve ao longo dos últimos 4 anos uma sobra de orçamento de R$ 3,2 bi e não soube o que fazer com ela. Nada de se desculpar com crises e perdas tributárias, porque ele enfrentou as crises de 2008 e 2011, com apenas R$ 1,2 bi de folga e soube equilibrar a gestão. ‘Uma questão de conhecimento da coisa pública que deve ter faltado na atualidade’, frisou.

Para quem apostava em sujar seu nome, André Pucinelli diz que é ficha limpa. Não tem nenhuma condenação, nem em primeiro grau: “contra mim existe apenas uma denúncia feita em fevereiro deste ano, ainda em fase de investigação. E, ao final dela, terei a verdade do meu lado”.

Quanto ao Festival da América do Sul, motivo principal da vinda à Capital do Pantanal, André Pucinelli declarou que gosta muito da festa, inclusive pela oportunidade de rever os amigos de Corumbá e Ladário. Diz que o descaso não pode enfraquecer a festa como no ano passado. Na opinião dele, o Festival da América do Sul deve ser eterno. Concluiu frisando que se voltar ao governo do Estado pelas urnas em 2018, o Festival de 2019 será o maior de todos os tempos.