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Projeto Florestinha encerra semana de Educação Ambiental de escolas de Corumbá e Ladário

25 MAI 2018 • POR Kamilla Marques • 11h06
Projeto Florestinha abre semana de Educação Ambiental para 2328 alunos de sete escolas de Corumbá e Ladário - Divulgação PMA

O Projeto Florestinha de Campo Grande possui um cronograma de todo mês atender em Educação Ambiental escolas do Interior, pelo menos um município por mês. Durante o ano letivo de 2017 foram atendidos 40.712 alunos de 102 escolas públicas e privadas em 16 municípios do Estado.

Dentre a programação, dois municípios do Pantanal, Corumbá e Ladário serão atendidos até que se executem os trabalhos em todas as escolas de ambas as cidades. Nesta semana (21 a 25) as crianças e adolescentes do Projeto Florestinha da Capital estiveram nos dois municípios, atendendo a sete escolas.

Encerrando os trabalhos hoje, sexta-feira (25), foram atendidos 2.328 alunos nas sete escolas. (110) Escola Municipal Luiz Feitosa Rodrigues-Corumbá; (980) Escola Municipal Fernando de Barros e Creche Maria Candelária- Corumbá, (235) Escola Municipal Tilma Fernandes e CEMEI Parteira Volódia Serra-Corumbá; (110) Escola Municipal Rachid Bardauil-Corumbá e (893) Escola Estadual 2 de Setembro-Ladário.

A vantagem do trabalho é que ele todo é realizado em metodologia lúdica e, além disso, são entregues folhetos patrocinados pela empresa MS-GAS, que é parceira no Projeto, sobre os temas discutidos aos professores, em quantidades dos alunos participantes, para que eles continuem a discussão dos temas, de forma que os estudantes entendam que o ambiente é um sistema complexo, de onde saem todas as riquezas e serviços que servem e mantêm viva à humanidade. Ou seja, trata-se de uma metodologia, em que a Educação Ambiental não-formal incentiva à formal, que será desenvolvida no dia-dia pelos professores.

A ideia é que os alunos entendam que nesse sistema complexo e interativo, qualquer ente afetado, prejudica outros em cadeia, gerando desequilíbrios que vão interferir diretamente na qualidade de vida do ser humano. As oficinas didáticas são as seguintes temáticas:

1. Reciclagem de papel, com palestra sobre os problemas relacionados aos resíduos sólidos.

2. Visitação ao museu de animais e peixes taxidermizados e materiais utilizados em crimes ambientais (empalhados), com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de animais silvestres, etc.

3. Apresentação do teatro de fantoches, com peças sobre as questões ambientais, como: desmatamentos, incêndios florestais e resíduos sólidos, etc.

4.  Ciclo da Água, com palestras sobre o ciclo, uso sustentável, poluição e escassez dos recursos hídricos.

5.  Casa da Energia - Trata-se de uma maquete de uma residência com todos os locais de consumo de energia (lâmpadas, chuveiros, ar condicionado, geladeira, micro-ondas etc.). Com esta oficina é realizada a discussão e informação sobre os tipos de energia e a importância ambiental de se economizar este recurso.

6. Plantio de mudas nativas, com palestra sobre flora (Desmatamento, erosão de solos, controle de poluição, assoreamento), preservação, conservação e uso racional dos recursos hídricos.

O importante também desse trabalho é a formação de multiplicadores e o envolvimento dos policiais com a comunidade, o que permite mais confiabilidade e consequentemente mais empenho da população no auxílio em defesa do ambiente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, conforme prevê o artigo 225 da Constituição Federal de 1988.