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‘Operação Ponto Cego’, agente penitenciário facilitava entrada de drogas na penitenciária

19 ABR 2018 • POR Midiamax • 09h54
21 mandados estão sendo cumpridos - Midiamax

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (19) a ‘Operação Ponto Cego’ para desarticular uma organização criminosa de tráfico de drogas com ramificações dentro do Presídio de Segurança Média de Três Lagoas, que fica a 338 quilômetros de Campo Grande.

Informações da Polícia Federal são de que foram cumpridos 9 mandados de prisão preventiva, 11 de busca e apreensão na cidade e um mandado de prisão em Campo Grande, onde já se encontrava preso um dos integrantes da quadrilha no Centro de Triagem.

Na residência do agente penitenciário investigado foram apreendidos documentos e celulares, que serão analisados. O servidor foi afastado do cargo preventivamente por decisão judicial.

Alexandro da Cruz Faria é o chefe da organização criminosa e já estava preso no estabelecimento penal de Três Lagoas, sendo que sua esposa, cunhados e irmãos eram os responsáveis pelo ‘negocio’ da família do lado de fora da penitenciária.

As investigações começaram a 1 ano e durante este período duas apreensões foram feitas pelos agentes, um total de 260 quilos de drogas. Todos os membros da família, integrantes da organização, foram presos.

Nome da Operação

O nome da operação é em alusão ao chefe da quadrilha Alexandro que tem o apelido de ‘Zóio’.