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Encontro discute em Corumbá o cotidiano da fronteira Brasil-Bolívia

28 JUN 2017 • POR Redação • 13h34
Esta é a terceira de uma séria de quatro oficinas que estão em realização. - Renê Marcio Carneiro

A oficina de trablaho, “Fronteiras do Brasil: uma avaliação do Arco Central” é realizada em Corumbá hoje e manhã (quarta e quinta, 28 e 29), na Unidade III do Campus do Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e, tem como objetivo levantar questões e hipóteses sobre o território e conhecer melhor a realidade regional e local, visando contribuir para a melhoria das políticas públicas sobre fronteiras. 

"Não tem como discutir fronteira em gabinetes, em Brasília. Temos que vir aqui conversar e conhecer a realidade. Esta é a terceira de uma série de quatro oficinas que estamos realizando. Vindo aqui, a gente traz questões e perguntas, não trazemos respostas e conclusões. Estamos para ouvir. A ideia é trazer atores diferentes da região para que nos ajudem nessa reflexão, para que possamos sair daqui com menos dúvidas. Com base nesse trabalho contribuir para melhorar políticas públicas ligadas ao programa de fronteira do Arco Central”, disse Bolívar Pêgo, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Na programação estão previstas palestras que abordam questões relacionadas à defesa e as realidades econômica e social do Arco Central, que reúne municípios de fronteira dos estados de Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e trabalhos em grupo. Ainda para esta quarta-feira, dia 28, está prevista a apresentação do livro “Fronteiras do Brasil: diagnóstico e agenda de pesquisa para política pública”.

Para o último dia da oficina, na quinta-feira 29, os participantes acompanharão palestras sobre temas regionais e locais, como o desenvolvimento regional e as relações transfronteiriças do Arco Central. Os grupos de trabalho vão se dedicar a três eixos: economia e desenvolvimento, gestão urbana e integração entre os povos e defesa do território. Ao final serão apresentadas conclusões e sugestões de melhoria das políticas públicas.

Ainda estão previstas visitas a campo na zona de fronteira, dos lados brasileiro e boliviano, envolvendo o complexo urbano formando por Corumbá, Ladário, Puerto Quijarro e Puerto Suárez. Esta é a terceira de um total de quatro oficinas sobre fronteira que o Ipea e o Ministério da Integração Nacional realizam no âmbito da parceria técnica. A quarta e última, sobre o Arco Sul, será realizada em novembro deste ano na cidade de Uruguaiana (RS). Com informações do IPEA.