Geral

Estrutura administrativa do governo encolherá de 13 para 10 secretarias.

18 FEV 2017 • POR G1/MS • 12h51
Casa Civil do governo do estado, no Parque dos Poderes, em Campo Grande - (Foto: Eduardo Almeida/ TV Morena)

O governo de Mato Grosso do Sul planeja transformar seis secretarias em três e demitir centenas de servidores comissionados (não concursados), de acordo com o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Professor Rinaldo (PSDB).

A reforma administrativa, no entanto, ainda poderá sofrer mudanças. O G1 apurou que ainda haverá uma última reunião no domingo (19) para discutir as alterações, antes do anúncio oficial do governador Reinaldo Azambuja, na segunda-feira (20), às 8h30 (de MS), na Sala de Situação da governadoria.

De acordo com Professor Rinaldo, o objetivo das mudanças é enxugar os gastos públicos, por conta da queda de arrecadação com o ICMS do gás natural boliviano.

O governo passará de 13 a 10 secretarias. A principal mudança será o fim da Secretaria de Estado da Casa Civil, a pasta política do governo. As atribuições da Casa Civil, hoje sob comando do secretário Sérgio de Paula, serão absorvidas pela Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica, de Eduardo Riedel.

A Casa Civil é responsável pela articulação política do governo com os prefeitos do interior e com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa. A pasta também cuida da agenda do governador Reinaldo Azambuja, da comunicação e de outros setores importantes do governo.

Já a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), de Marcelo Miglioli, absorverá a Agência Estadual de Habitação (Agehab), hoje vinculada à Secretaria de Estado de Habitação (Sehab), que deixará de existir.

Outra mudança será o fim da Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf), de Fernando Lamas, que será absorvida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), de Jaime Verruck.