Geral

PRF impede protesto de mototaxistas na BR 262

16 FEV 2017 • POR Sylma Lima • 16h27
A categoria diz que vai em busca de ajuda do prefeito e dos vereadores. - Sylma Lima

Apesar de terem comunicado a Policia Militar, Agetrat, PRF e Corpo de Bombeiros através de oficio os mototaxistas autorizados foram impedidos de fechar a rodovia, nas proximidades do posto fiscal Lampião Aceso, na BR 262, na tarde desta quinta-feira,16. Insatisfeitos com a situação eles disseram que vão aproveitar a sessão solene de abertura dos trabalhos do legislativo corumbaense, nesta noite,, e vão para a porta da Câmara cobrar providencias por parte dos vereadores , “ e amanhã cedo vamos estar na portada casa do prefeito Ruiter Cunha” , porque do jeito que está não dá para ficar, disse Silva.

Centenas de mototaxistas legalizados começaram um protesto na rua Porto Carreiro, em frente ao terminal rodoviário de Corumbá, no início da tarde desta quinta-feira,16. Em seguida, com cartazes e dispostos a não abrir mão de uma negociação, eles seguiram para BR 262 próximo ao posto fiscal Lampião aceso onde não puderam permanecer, por conta de determinação de policiais rodoviários federais que fazem fiscalização da rodovia.

Segundo o profissional Carlos Silva, tratava-se uma manifestação pacifica onde se pleiteia uma conversa com o poder executivo local a fim de intensificar as fiscalizações contra os clandestinos, “ precisamos de apoio da sociedade porque, somos profissionais de respeito, pais de família e temos um critério a seguir para regulamentação da nossa função, não é justo que qualquer pessoa que tenha uma moto faça o serviço no nosso lugar” , disse explicando que aumentou o número de pessoas atuando sem nenhum critério, “ e se acontecer alguma coisa quem vai se responsabilizar” , questionou lembrando que os credenciados usam coletes para serem identificados , “ quanto caso de assalto nós acompanhamos pela mídia diariamente praticado por estes aventureiros. É preciso rigor na fiscalização e punição para quem for pego atuando na ilegalidade” , disse ao Capital do Pantanal.

Encargos

Carlos disse que a questão nem é o preço praticado por um ou pelo outro, mas a injustiça com os autorizados que são obrigados a pagar impostos, sindicato e previdência privada, “ eles não pagam impostos nenhum e lucram. Quando nós pagamos ate seguro de vida nosso e do passageiro” .