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Gaeco cumpre sete mandados na segunda operação da semana

27 JAN 2017 • POR Gesiane Medeiros • 11h18
Agepen na mira do Gaeco. - Divulgação

O alvo desta vez era a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (AGEPEN), em campo Grande e residências dos investigados, nas cidades de Dourados e Aquidauana. A apuração do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), que deflagrou a operação GIRVE, na manhã desta sexta-feira (27), segunda da semana, apontava ocorrência de crimes de peculato, falsidade documental e corrupção envolvendo alguns diretores da agência que administra os presídios do estado.

Foram ao todo sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida. Todos cumpridos nas residências dos diretores investigados, localizadas nas três cidades, além dos respectivos locais de trabalho localizados na sede da AGEPEN, na capital.

A investigação apurou ilegalidades cometidas durante a realização do Curso de treinamento para intervenção rápida, contenção, vigilância e escolta do sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul - GIRVE (daí o nome da Operação), dirigido a agentes penitenciários, ocorrido em abril do ano passado, na cidade de Campo Grande.

Na manhã desta sexta, foram alvos de busca e apreensão os titulares da Presidência da AGEPEN, da Diretoria de Assistência Penitenciária (DAP), da chefia da Divisão de Estabelecimentos Penais (DEP), da Diretoria de Operações (DOP) e a Chefia de Divisão de Trabalho. Os celulares de todos os alvos foram apreendidos e no interior da residência de um dos diretores foram encontrados noventa mil reais em dinheiro.